PENINHA, A MORTE DE UM BARÃO VERMELHO!

Peninha, é o primeira na foto com óculos.

Peninha, é o primeiro na foto com óculos.

O músico Paulo Humberto Pizziali, o Peninha, que foi percussionista do grupo carioca Barão Vermelho, morreu aos 66 anos, na última segunda-feira, dia 19 de setembro.
Ele sofreu um choque hemorrágico no estômago em virtude de uma série de problemas provocados por uma hepatite C e uma hérnia no abdômen.
Peninha não foi um dos músicos fundadores do Barão Vermelho. Ele entrou logo após colaborar em algumas gravações do segundo álbum “Barão Vermelho 2” (1983) até ser efetivado depois de gravar o LP “Declare Guerra” (1986) e excursionar com o grupo logo em seguida.
É muito clara a evolução musical do Barão Vermelho desde os primeiros discos. Mas, foi depois da entrada do percussionista, que o som do grupo conquistou uma identidade definitiva reunindo rocks stonianos, blues, baladas românticas e um rock nacional com um toque latino resultado do estilo percussivo de Liminha.
Confira uma playlist com 10 canções que eu selecionei para destacar o talento do percussionista e a qualidade dos arranjos do Barão Vermelho.
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Barão Vermelho 2 – 1983
01. Manhã sem sono (Cazuza, Dé)
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Maior Abandonado – 1984
02. Porque a gente é assim? (Cazuza, Roberto Frejat, Ezequiel Neves) (https://www.youtube.com/watch?v=mw0hrmW0wr4)
03. Bete Balanço (Cazuza, Roberto Frejat)
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Rock’n Geral – 1987
04. Copacabana (Roberto Frejat)
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Carnaval – 1988
05. Pense e Dance (Dé, Roberto Frejat, Guto Goffi)
06.Carnaval (Peninha, Roberto Frejat, Chacal, Raquel) (https://www.youtube.com/watch?v=1As6Xi3Q_6w)
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Na Calada da Noite – 1990
07. Na Calada da Noite (Roberto Frejat, Luiz Melodia)
08. Beijos de Arame Farpado (Dé, Ezequiel Neves, Sérgio Serra)
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Acústico MTV – 1991
09. Tão Longe de Tudo (Guto Goffi)
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Supermarcados da Vida – 1992
10.Pedra, Flor e Espinho (Roberto Frejat, Fernando Magalhães, Dulce Quental)

COLETÂNEA COM PRIMEIROS SINGLES DE AFRIKA BAMBAATAA COMPLETA 30 ANOS

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O clássico “Planet Rock: The Album” do DJ e produtor Afrika Bambaataa (Kevin Donovan) e seu grupo Soulsonic Force, está completando 30 anos.

 

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O repertório do álbum, que tem como faixa principal a canção de abertura ” Planet Rock “, é formado por uma coleção de sete singles lançados anteriormente pelo DJ.

 

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A versão original da faixa de sete minutos e 31 segundos foi lançada, em 1982, num vinil de 12 polegadas pela gravadora Tommy Boy, tornando-se rapidamente uma sensação no underground nos Estados Unidos, Canadá e Reino Unido.

 

O impacto da música foi decisivo para impulsionar a dança de rua ou o breakdance, entre outros elementos da cultura hip hop (DJs, MCs, grafiteiros, moda de rua, os dancarinos B.boys e as B.Girls, etc.).

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Simultaneamente, o single também tornou-se um marco para a música eletrônica e os subgêneros techno, house e trance, gerando um efeito que ecoou de diversas maneiras pelo mundo, inclusive no Brasil, lançando as bases do miami bass, freestyle, ritmos fundamentais para a gestação do funk carioca nos anos 1990.

 

“Planet Rock” contou com a produção de Arthur Baker baseada em conceitos musicais avançados para a época de grupos como o alemão Kraftwerk, o japonês Yellow Magic Orchestra e o inglês Babe Ruth.

 

A letra do MC The Globe, do Soulsonic, faz um chamado à dança (“Party people, can y’all get funky?”) e um apelo à “socialização” das pistas, enquanto outro single histórico, “Rapper’s delight” da Sugarhill Gang, lançado em 1979, já havia se tornado o primeiro RAP da História. Até então, os raps eram produzidos sobre as batidas da disco music ou de funks tradicionais, portanto sem uma batida original.

 

A estreia de Bambaataa na Tommy Boy, em 1981, foi com o single “Jazzy sensation”, ouça aqui (http://migre.me/ubRJf), criado na base de “Funky sensation”, da cantora disco Gwen McCrae, ouça no link (http://migre.me/ubRKa), mas para o próximo trabalho ele precisava criar algo novo.

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Como era muito ligado aos movimentos da nova geração de MCs, o DJ e produtor sabia que era necessário inovar.

 

Bambaataa, o produtor Baker e o tecladista John Robie gravaram a melodia da canção “Trans-Europe express” de Kraftwerk e reproduziram partes da faixa “Numbers” do grupo alemão apoiados por uma bateria eletrônica, que era a grande novidade tecnológica para a época, programada para reproduzir a nova batida de “Planet rock”. Quando o som daquele equipamento chegou às pistas da dança ninguém resistiu.

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Aqui no Brasil, a música começou a rodar nas pistas em 1985, lançada na coletânea dupla “Greatest Hits”, apresentada em vinil pela Tommy Boy causando a mesma comoção nos bailes de subúrbio do Rio e em outras pistas pelo país.

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A música “Planet Rock” foi incluída em diversas listas das melhores de todos os tempos e o vinil single de 12 polegadas, além de ter se tornado o primeiro do formato a receber certificação ouro, também foi incluído nas listas dos melhores discos de todos os tempo, entre elas, no famoso livro “1001 Albums You Must Hear Before You Die”, elaborado por 90 jornalistas e críticos musicais de todo o mundo, organizado por Robert Dimery.

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Bambaataa, natural do Bronx, Nova York (EUA), ao lado dos produtores já citados, criou uma técnica inovadora para compor e conduzir sua música ao vivo.

 

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O DJ também é o fundador da Organização não Governamental “Zulu Nation” que tem como princípios as bases ideológicas do hip hop: paz, amor, união e diversão. A ONG já realizou palestras, aulas e eventos culturais ao redor do mundo para orientar os jovens de periferias envolvidos em gangues e levantar fundos para campanhas Anti-Apartheid (Anti-Racista).

 

Uma das canções de Bambaataa, a faixa “Peace, Love & Unity”, composta em parceria com James Brown, destacam estes elementos. Esse foi um dos primeiros trabalhos do pai do funk depois que Brown foi libertado após cumprir pena. A relação dos dois ficou muito próxima depois que o DJ líderou o “Movimento Libertem James Brown”. Veja o vídeo da faixa que registra o encontro dos dois artistas  (http://migre.me/ubxnl)

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Sem dúvida este encontro foi muito significativo na carreira do DJ, mas ao longo de sua carreira ele teve ainda outros momentos que se destacaram nas pistas, nas rádios e nas listas de mais vendidos em várias partes do mundo.

 

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Um destes momentos aconteceu, em 1984, marcou uma união até então improvável entre o DJ e produtor com John “Johnny Rotten” Lydon (ex-vocalista do grupo Sex Pistols) na canção “World Destrucion”, um grito de protesto que uniu EUA e Inglaterra contra a política externa americana de Ronald Reagen. A faixa foi lançada em um single que bombou em ambientes de hip hop e alternativos. Ouça e veja o videoclipe (http://migre.me/uc3ak).

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Em 1988, outra parceria do americano, desta vez com os britânicos da banda de reggae pop UB 40, resultou na divertida faixa “Reckless” lançada em EP vinil de 12″ em cinco versões. A banda UB40 popularizou ritmos jamaicanos entre os ingleses brancos de classe operária com letras de forte apelo político-social. O video da canção também teve destaque na programação da MTV e de outras emissoras. Veja aqui (http://migre.me/uc3xB).

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Afrika Bambaataa & Family – Reckless (Maxi 45 rpm)

 

Track List

01 – Mind Body & Soul (7” Version)
02 – Reckless (7” Version)
03 – Reckless (The Fon Force Remix)
04 – Reckless (The Soca Chant Zouk Mix)
05 – Reckless (Vocal Wildstyle Mix)

 

Celebre Afrika Bambaataa sem moderação!!!

 

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Planet Rock: The Album

Track listing

1. “Planet Rock” 7:31
2. “Looking for the Perfect Beat” 6:51
3. “Renegades of Funk” 6:45
4. “Frantic Situation” (Frantic Mix) (featuring Melle Mel) 5:07
5. “Who You Funkin’ With?” 6:23
6. “Go-Go Pop” (featuring Trouble Funk) 6:00
7. “They Made a Mistake”

 

Veja o video do single do clássico “Planet Rock” (http://migre.me/ubxMg)

A CARREIRA DE DAVID BOWIE NAS TELAS, NO TEATRO E EM TRILHAS SONORAS

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Neste post sobre o cantor e compositor David Bowie eu destaco as atividades do artista no cinema, em videos promocionais, turnês, especiais de tv e no teatro.

 

No que diz respeito ao registro de shows o critério foi selecionar os principais em termos de popularidade e outras raridades.

 

É importante dizer que existem outros registros de turnês e shows mas achei importante dar mais espaço para o trabalho do artista como ator nas produções cinematográficas

 

Não incluí neste espaço os trabalhos de Bowie como produtor de filmes.

 

Formação

 

Formado no teatro de avant-garde e mímica com Lindsay Kemp, Bowie sempre demonstrou cuidado e bom gosto nas escolhas cinematográficas conquistando quase sempre críticas positivas em produções que se tornaram clássicos na telona.

 

Dessa maneira, assim como na música, ele também se tornou um “Camaleão do cinema”, pois soube construir uma estreita relação com a sétima arte por meio de um consistente processo de composição de seus personagens.

 

Antes da fama

 

1967 –  “Pierrot in Turquoise”.

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Com apenas 20 anos, ainda como artista amador, interpretou o papel de Cloud na produção teatral “Pierrot in Turquoise” de Lindsay Kemp transformada na produção televisiva “Looking Glass Murders”, em 1970.

 

 

1969 – Promocional: “David Bowie: Love You til Tuesday”.

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A assessoria do cantor lançou a produção “Love You til Tuesday” para promover as músicas de seu primeiro repertório. Esta é uma das raridades que está entre os ítens preferidos dos colecionadores. (39min). Veja o trailer divulgado na época (http://migre.me/tJ55f)

 

 

1969 – “Os Soldados Virgens (The Virgin Soldiers)”.

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É o ano que marca a estreia do artista no cinema quando ele fez uma participação na adaptação do romance “Os Soldados Virgens (The Virgin Soldiers)” de Leslie Thomas com direção de John Dexter. (96min).

 

 

1969 – “The Image”.

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No curta metragem “The Image”, produzido em branco e preto, dirigido por Michael Armstrong, o ator apareceu como um garoto fantasma que surge de uma pintura de um artista para assombar seu criador. (14min).

 

A fase como artista famoso

 

1976 – “O Homem que Caiu na Terra (The Man Who Fell to Earth)”.

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No auge do sucesso nos palcos – como o extraterrestre Ziggy Stardust – o Camaleão apareceu na pele de outro alienígena em “O Homem que Caiu na Terra (The Man Who Fell to Earth)” dirigido por Nicolas Roeg. (120min).

 

 

1979 – Documentário “David Bowie”.

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“David Bowie”, de D.A. Pennebaker (Monterey Pop Festival). É um registro ainda inédito do cantor David Bowie. As imagens mostram um show do cantor na fase da persona Thin White Duke. Os aúdios do concerto foram lançados no LP duplo: “Stage”.

 

 

1979 – “Apenas um Gigolô (David Bowie is… Just a Gigolo)”.

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Interpretou o papel principal em “Apenas um Gigolô (Just a Gigolo)”, uma co-produção anglo-alemã dirigida por David Hemmings. O roteiro narra as aventuras de Paul von Pryzgodski, um oficial que retorna da Primeira Guerra Mundial e é descoberto por uma Baronesa (Marlene Dietrich) dona de um bordel. (98min).

 

 

1980/1981 – “O Homem Elefante (The Elephant Man)”.

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Bowie consegue chamar a atenção da crítica teatral no papel principal de “O Homem Elefante (The Elephant Man)”, em uma produção da Broadway.

 

 

1981 – “Eu, Christiane F., 13 Anos, Drogada e Prostituída (Christiane F. – Wir Kinder vom Bahnhof Zoo)”.

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No filme alemão “Eu, Christiane F., 13 Anos, Drogada e Prostituída (Christiane F. – Wir Kinder vom Bahnhof Zoo)” de 1981, baseado no livro homônimo dos jornalistas Kai Hermann e Horst Hieck, Bowie faz uma aparição durante um show na Alemanha. A trilha sonora conta com algumas faixas dos álbuns da “Trilogia de Berlim” destacada neste blog. (138min).

 

 

1981 – “BAAL”.

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Durante o período em que viveu na Alemanha para se recuperar do vício em drogas David Bowie teve contato com a obra de Eugen Bertholt Friedrich Brecht, um dos principais dramaturgos e poetas do período nazista. Brecht é o autor da peça “Bertold Brecht’s BAAL” (1918). Ao retornar para o Reino Unido, Bowie conseguiu um contrato com a BBC para filmar sua versão para o texto. No espetáculo, Bowie faz o papel principal de um tocador de banjo. Como complemento ao lançamento na TV, o músico/ator lançou um EP com as canções da peça entitulado “David Bowie in Berthold Brecht’s BAAL”.

 

 

1982 – “Ziggy Stardust And The Spiders From Mars”.

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Registro do último e famoso show “Ziggy Stardust And The Spiders From Mars” no dia 03 de julho de 1973 no Hammersmith Odeon em Londres. (90 min).

 

 

1983 – “David Bowie: The Serious Moonlight Tour”.

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Registro da turnê “Serious Moonlight” no auge de sua fase pop devido ao sucesso do álbum “Let’s Dance”. (87min).

 

 

1983 – “O Pirata da Barba Amarela (Yellowbeard)”.

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Participou de uma cena da comédia “O Pirata da Barba Amarela (Yellowbeard)” criada pelo Monty Python, sobre a busca de um cobiçado tesouro. Direção: Mel Damski. (96min).

 

 

1983 – “Fome de Viver (The Hunger)”.

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Fez o vampiro John Blaylock ao lado de Catherine Denouve e Susan Sarandon em “Fome de Viver (The Hunger)”, de Tony Scott. (100min).

 

 

1983 – “Furyo, Em Nome da Honra (Merry Christmas, Mr. Lawrence)”.

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Em “Furyo, Em Nome da Honra (Merry Christmas, Mr. Lawrence)” ele vive um oficial aprisionado pelos japoneses durante a Segunda Guerra. O músico Ryuichi Sakamoto atuou como o comandante do campo de prisioneiros que começa a se prejudicar pelos comportamentos bizarros do personagem Major Jack Celliers, vivido pelo cantor. É considerado o melhor papel do ator David Bowie. (118min).

 

 

1984 – “David Bowie: Jazzin for the Blue Jean”.

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No curta-metragem “Jazzin for the Blue Jean” produzido para promover o álbum “Tonight”, com direção de Julien Temple, Bowie interpreta papeis simultâneos. Vic, um rapaz que tenta conquistar a atenção de uma bela garota e o astro pop Screaming Lord Byron. A produção foi agraciada com um Grammy na categoria “Melhor Video Musical”. (20min).

 

 

1985 –  “Um Romance Muito Perigoso (Into the Night)”.

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Representou Colin Morris, assassino de aluguel no filme “Um Romance Muito Perigoso (Into the Night)”. Com direção de John Landis. (115min).

 

 

1986 – “Absolute Beginners”.

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No musical inglês “Absolute Beginners”, direção de Julien Temple, Bowie compôs a trilha sonora e fez uma participação com um papel que não agradou aos críticos. Filme baseado no romance de Colin Macinnes (1959). (118min).

 

 

1986 – “O Labirinto – A Magia do Tempo (Labyrinth)”.

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Viveu o andrógino rei Jareth dos duentes goblins, no clássico “O Labirinto – A Magia do Tempo (Labyrinth)”*, dirigido por Jim Henson. (101min).

*A produção ganhará uma sequência pela TriStar, que será produzida pela The Jim Henson Co., com roteiro de Nicole Perlman (Guardiões da Galáxia).

 

 

1987 – “David Bowie: Glass Spider”.

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Registro da turnê “Glass Spider”. (110 min).

 

 

1988 – “A Última Tentação de Cristo (The Last Temptation of Christ)”.

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Fez uma participação em “A Última Tentação de Cristo (The Last Temptation of Christ)”, de Martin Scorsese, interpretando Pôncio Pilatos na famosa sequência em que o prefeito da província da Judeia atua como juiz e lava as mãos no processo em que Jesus Cristo é condenado à morte. (164min).

 

 

1988 – “David Bowie: Day-in Day-out”.

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Entrevista do cantor para o documentário “Day In, Day Out” sobre as gravações do vídeo da música do álbum “Never Let Me Down” e imagens de arquivo. O músico destaca seu processo criatativo, entre outros assuntos. (18 min). Veja o video completo da canção (http://migre.me/tJuCP).

 

 

1991 – “Romance por interesse (The Linguini Incident)”.

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Na comédia romântica “Romance por interesse (The Linguini Incident)”, do diretor Richard Shepard, o artista atuou como um empregado de um restaurante que é o antagonista de Rosanna Arquette. A história é ambientada em Nova York e mostra como personagens tentam escapar da rotina da cidade. (105min).

 

 

1992 – “Twin Peaks – Os últimos dias de Laura Palmer (Twin Peaks: Fire Walk With Me)”.

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O cantor viveu o agente do FBI Phillip Jeffries no suspense “Twin Peaks – Os últimos dias de Laura Palmer (Twin Peaks: Fire Walk With Me)” de David Lynch. (135min).

 

1994 – Série de TV “The Buddha of Suburbia”.

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O músico compôs toda a trilha sonora (na foto 2, destaque para a capa da versão em CD da trilha sonora) da comédia televisiva “The Buddha of Suburbia”. A história ocorre em Londres, na década de setenta. Para ganhar um dinheiro extra, jovem começa a ensinar filosofia hindu sem entender nada do assunto e mesmo assim consegue alunos. (236 min).

 

 

1996 – “Basquiat, Traços de Uma Vida (Basquiat)”.

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Na cinebiografia “Basquiat, Traços de Uma Vida (Basquiat)”, do artista Jean-Michel Basquiat, Bowie interpreta Andy Warhol, um dos maiores nomes do movimento que ficou conhecido como pop art. (134min).

 

 

1997 – Documentário “Inspirations”.

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Com a direção de Michael Apted, David Bowie é um dos sete talentos em destaque no documentário “Inspirations”. Os outros são Tadao Ando, Dale Chihuly, Roy Lichtenstein, Louise Lecavalier, Edouard Lock e Nora Naranjo-Morse. (100min).

 

 

1998 – “Il Mio West”.

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Co-estrelou no filme “Il Mio West” de Giovanni Veronesi (lançado como Gunslinger’s Revenge em 2005) como o pistoleiro mais temido da região. O roteiro deste western clichê é baseado em livros de Vincenzo Pardini e Jodo Cartamigli. Bowie interpreta um bandido que aparece numa bucólica cidade e se envolve numa confusão entre um médico e outro fora da lei. Filmado nas montanhas italianas de Toscana. (95min).

 

 

1999 – “A Prisão do Amor (BUSTED)”.

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Em “A Prisão do Amor (BUSTED)”, com direção de Corey Feldman, David Bowie interpretou um dos gângsters que disputam o mesmo território. (97min).

 

 

2000 – “O Segredo de Mr. Rice (Mr. Rice’s Secret)”.

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Em “O Segredo de Mr. Rice (Mr. Rice’s Secret)”, que contou com a direção de Nicholas Kendall, Bowie interpretou o vizinho de um doente terminal de doze anos de idade. (113min).

 

 

2001 – “Zoolander”.

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Apareceu como ele mesmo na comédia “Zoolander (Zoolander)”, dirigida e estrelada por Ben Stiller. A produção satiriza o mundo da moda. (89min).

 

 

2006 – “O Grande Truque (The Prestige)”.

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Neste ano, o artista viveu o físico Nikola Tesla na produção “O Grande Truque (The Prestige)” dirigida por Christopher Nolan. O filme foi baseado no romance epistolar de Christopher Priest sobre a rivalidade entre dois ilusionistas no início do século XX. (130min).

 

 

2006 – “Arthur e os Minimoys (Arthur et les Minimoys)”.

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David Bowie emprestou a voz para o vilão Maltazard na animação “Arthur e os Minimoys (Arthur et les Minimoys)”. (103min).

 

 

2007 – “Bob Esponja: Calça Quadrada (SpongeBob SquarePants)”. Título original do episódio “Atlantis SquarePantis”.

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No desenho animado “Bob Esponja: Calça Quadrada (SpongeBob SquarePants)” no episódio “Atlantis SquarePantis,” deu voz ao personagem Lord Royal Highness. (45min).

 

 

2008 –  “Reação Colateral (August)”.

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David Bowie também atuou como ator coadjuvante no filme “Reação Colateral (August)”, dirigido por Austin Chick. (88min).

 

 

2015 – Série televisiva/título original “The Last Panthers”.

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Compôs a trilha sonora para a série europeia “The Last Panthers”, de 2015. Veja a vinheta de abertura com a música do cantor (http://migre.me/tJ2Sy).

 

Sobre um dos maiores artistas dos últimos tempos

 

Eu gostaria de reforçar a afirmação de inúmeros jornalistas ao redor do mundo de que a influência de David Bowie é única, não apenas na música, mas no cinema e no amplo aspecto sociológico.

 

Bowie levou aos palcos uma estética camaleônica típica da natureza humana na forma de uma linguagem artística adotada por jovens consumidores da cultura pop.

 

É como afirmou o biógrafo David Buckley:

 

“Bowie penetrou e modificou mais vidas do que qualquer outra figura comparável.”

 

Se por um lado sua influência no mundo da música é clara, entre artistas e bandas novas e antigas, não devemos esquecer da colaboração do músico sobre movimentos como a “libertação gay” dos anos 60 e 70 e a independência social para as gerações posteriores, além da constante renovação da estética artística ao redor do mundo.

 

Mas não é só isso.

 

Quando cruzamos nas ruas ou em ambientes fechados em festivais de artes com jovens andróginos ou não de caras pintadas, cabelos coloridos e roupas originais, eles podem não saber, mas são herdeiros diretos do britânico.

 

É desta maneira que o reconhecimento da qualidade e da potência da arte de David Bowie vai muito além das centenas de milhões de cópias de seus discos e filmes vendidos em escala global.

 

É o caso do ranking da prestigiada revista Rolling Stone publicado em 2004 o qual indicou o artista entre os “Maiores Artistas do Rock de Todos os Tempos”.

 

Nas artes, o sucesso comercial nem sempre é acompanhado de prestígio conquistado pelo reconhecimento artístico. Em raros casos alguns músicos, atores e artistas de outros segmentos conseguem unir qualidades que agregam mercado e respeito, porém, em casos mais raros ainda, outros profissionais geniais vão além das fronteiras dos rótulos e conceitos e se tornam ícones. David Bowie foi um deles. Transformou sua morte em arte. Sua última obra “Blackstar” não representou apenas a estrela negra comum nas lápides para marcar o nascimento, mas também o conceito da física que a define como uma energia ilimitada rápida o suficiente a um tempo infinito. A última e definitiva metamorfose do ‘eterno camaleão’.

 

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PIN UPS – 1973 – O SÉTIMO ÁLBUM DE DAVID BOWIE

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O sétimo disco de David Bowie intitulado “Pin Ups”, lançado em outubro de 1973, demorou um pouco para ser entendido pelos seguidores do músico por se tratar de um álbum de covers.

 

Foi considerado em alguns momentos da história como uma anomalia na discografia do músico mas hoje é considerado um trabalho de transição para a carreira do músico e uma despedida da banda “The Spiders From Mars” desfeita com a saída de Mick Woodmansey substituído na bateria por Aynsley Dunbar.

 

David Bowie teria pensado no repertório para apresentar aos americanos músicas conhecidas pelos ouvintes britânicos, no entanto, ele teria desistido do projeto com novos planos para o lançamento duas coletâneas de músicas dos anos 1960, sendo a segunda composta por canções americanas, mas nunca foi gravada no formato de um álbum.

 

“Pin Ups” foi muito bem recebido pelos fãs e permaneceu inicialmente por 21 semanas nas paradas britânicas voltando novamente aos charts em pelo menos outras duas oportunidades em 1983 e 1990.

 

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O destaque da foto da capa vai para a modelo Twiggy com Bowie ambos clicados pelo empresário Justin de Villeneuve. A sessão foi realizada em Paris, para a revista Vogue, mas, Bowie decidiu por usá-la na arte do disco.

 

Confira alguns destaques das músicas do álbum e os responsáveis pelas gravações originais de cada canção:

 

1. “Rosalyn” (gravação original por The Pretty Things)

 

2. “Here Comes the Night” (gravado por Them)

 

3. “I Wish You Would” (The Yardbirds)

 

4. “See Emily Play” (Pink Floyd) foi o segundo single lançado pela banda britânica de rock psicodélico Pink Floyd, em 1967, e curiosamente nunca foi incluída em nenhum álbum de estúdio da banda britânica. Ouça a versão original (http://migre.me/tcble) e a versão de Bowie (http://migre.me/tcblW)

 

5. “Everything’s Alright” (The Mojos)

 

6. “I Can’t Explain” (The Who)

 

7. “Friday on My Mind” (The Easybeats) canção da banda australiana de rock n’roll e blues The Easybeats (http://migre.me/tcbyr) foi considerada a melhor canção australiana de todos os tempos. Ouça a versão de Bowie (http://migre.me/tcbEC)

 

8. “Sorrow” (The Merseys)

 

9. “Don’t Bring Me Down” (The Pretty Things)

 

10. “Shapes of Things” (The Yardbirds)

 

11. “Anyway, Anyhow, Anywhere” (The Who)

 

12. “Where Have All the Good Times Gone” (The Kinks)

 

Faixas Extras

 

Algumas faixas extras se tornaram conhecidas dos fãs depois do lançamento oficial de “Pin Ups” incluídas em edições do álbum lançadas em outras oportunidades.

 

“Growin’ Up” de Bruce Springsteen (http://migre.me/tcbO9) ganhou uma versão do Camaleão durante a primeira sessão de “Diamond Dogs”, ouça o resultado (http://migre.me/tcbQF)

 

Outra faixa incluída em edições posteriores do “Pin Ups” foi a canção “Port of Amsterdam”, orignalmente lançada como Lado B do single “Sorrow” (http://migre.me/tcAiz). A música é de autoria do cantor e compositor belga Jacques Brel, ouça aqui (http://migre.me/tcc2n) a interpreação do autor do clássico “Ne me quitte pa”.

 

Faixa quase perdida

 

O cantor gravou uma versão de “White Light/White Heart”, do The Velvet Underground, durante as sessões de “Pin Ups”, porém nunca foi lançada por ele. David Bowie presenteou Mick Ronson (Spiders from Mars) com a faixa para seu álbum solo “Play Don’t Worry” lançado em 1975.

 

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Ouça aqui a raridade (http://migre.me/tccoS) e veja a performance da faixa ao vivo (http://migre.me/tcArm) com Bowie e Ronson.

 

Continua…

PHARRELL WILLIAMS CRIOU O PRIMEIRO VIDEOCLIPE COM 24 DE DURAÇÃO

O multiprofissional Pharrel, que é produtor musical, cantor, rapper, compositor e estilista teve a ideia de produzir um videoclipe com 24 horas de duração e se tornou o primeiro artista do mundo com um trabalho do gênero.

A faixa ‘Happy’, que foi trilha do filme ‘Meu Malvado Favorito 2’, tem um roteiro que segue o músico durante 24 horas e seus amigos famosos como Odd Future, Magic Johnson, Steve Carell, Jamie Foxx, Magic Johnson e Kelly Osbourne enquanto ele dança pelas ruas e faz coisas comuns do dia a dia como ir ao mercado e à igreja, etc.

Se você tiver paciência e tempo disponível clique nos links e divirta-se;

 

http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=RVCCNaBaan4 – Parte 1

http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=cZDp13MsWWw – Parte 2

http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=qnmnRBky8Cs – Parte 3

http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=ZfYyBlK0Iig – Parte 4

http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=BDdVaQPibC0 – Parte 5

http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=t_YNHV7uNJ8 – Parte 6

 

Pharrell Wiliams faz um trabalho em duo com Chad Hugo no ‘The Neptunes’ e já produziu sucessos para Madonna, Gwen Stefani, Justin Timberlake, Shakira, Britney Spears, Snoop Dogg, entre outros.

Ele possui três Grammy Awards e atualmente está em destaque como convidado especial no Daft Punk.

 

BRYAN ADAMS LANÇA LIVRO DE FOTOS DE OUTROS ARTISTAS

Uma dica pra quem curte fotografia é o novo trabalho do cantor canadense Bryan Adams.

É isso mesmo que você leu. Bryan Adams, de 53 anos, há mais de uma década é fotógrafo e já fez sessões com outros cantores famosos como Mick Jagger, Billy Idol, Morrissey, Amy Winehouse, Pete Doherty e outros, está lançando um livro de fotos com esses músicos.

O livro está à venda na loja Amazon americana e no site do artista – www.bryanadams.com

Uma das fotos que mais chamaram atenção no trabalho foi a da cantora Pink de topless, tirada em Los Angeles, em 2006.

Com muito bom humor o cantor-fotógrafo contou à revista “Rolling Stone” que teve a ideia de levar a cantora a uma área ensolarada no alto de um prédio, mas não se lembra o motivo de ela ter tirado a camisa.

Ele também aproveitou a oportunidade apara acalmar os fãs e disse que não pretende abandonar a música.

O livro pode ser adquirido pelo preço de 88 dólares.

Bryan Adams é um dos maiores vendedores de discos em todos os tempos. Em atividade desde 1977, o músico já ultrapassou a marca dos 75 milhões de cópias de seus álbuns.

“Waking up the Neighbours”, lançado em 1991, produzido por Mutt Lange, é um dos grandes êxitos comerciais do músico, com o sucesso da balada romântica “(Everything I do) I do it for you” impulsonando as vendas.

O cantor possui uma estrela na Calçada da fama do Canadá. Na década de 1990 teve o nome incluído no “Member of the Order of Canada” e em 2011 entrou para a “Hollywood Walk of Fame”.

A carreira musical de Adams também é marcada por vários duetos e colaborações com artistas como Tina Turner e Roger Waters.

Ele já lançou pelo menos mais 3 livros de fotografias.

A cantora Pink fotografada por Bryan Adams, em 2006.