ANTONIO CARLOS BRASILEIRO DE ALMEIDA JOBIM – 90 ANOS

 

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Na semana em que Tom Jobim completaria 90 anos (na quarta-feira, 25) a coluna Sala de Música lembrou histórias da carreira de um dos maiores músicos brasileiros de todos os tempos.

 

Não, não é clichê. Tom Jobim foi, sim, um dos maiores!

 

O músico carioca, nascido na Tijuca, criado em Ipanema, fez parte dos três principais nomes da Bossa Nova ao lado de João Gilberto e Vinicius de Moraes. Você pode não gostar, mas a BN foi, é e, pelo jeito, continuará sendo a maior expressão da música brasileira no mundo (talvez, um dia, eu explique o porquê) em termos de reconhecimento da classe musical, críticos, público e financeiro.

 

Mas, então, porque Tom Jobim é o cara? Vejamos… Uma das características da obra do maestro é marcada por sua personalidade como um romantismo com um toque de melancolia  somados a um rico trabalho melódico e construções harmônicas que impressionaram os músicos pela qualidade em todos cantos do planeta.

 

Após cinco anos dedicados aos estudos musicais, Jobim entrou na faculdade de arquitetura e saiu em pouco tempo para trabalhar como pianista em bares e boates em Copacabana, na década de 1950.

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Conseguiu emprego na importante gravadora Continental, onde começou a transcrever melodias de compositores que não tinham domínio da escrita musical.

 

A primeira composição gravada, chamada “Incerteza”, foi na voz de Mauricy Moura, numa parceria com Newton Mendonça. Ouça aqui (http://migre.me/vWS6S).

 

 

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O músico naturalmente estava inserido na turma da fase pré Bossa Nova ao lado de nomes como Billy Blanco, Lúcio Alves, Dick Farney, Johnny Alf, entre outros, e quando começou a trabalhar no projeto do disco ‘Canção do Amor Demais’ com a cantora Elizeth Cardoso, o compositor já mantinha uma relação profissional e de amizade com Vinicius de Moraes e com um novo músico baiano chamado João Gilberto. Sem saber, Tom, com seus companheiros estavam inaugurando a BN.

 

CANÇÃO DO AMOR DEMAIS (1958)

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O álbum, lançado em 1959, é considerado o marco inicial da BN porque contava com seus arranjos baseados em melodias e harmonias originas, a letra da canção ‘Chega de Saudade’ de Vinicius de Moraes (especialmente a segunda parte que inaugurava uma nova fase ensolarada na música brasileira) e o violão de João Gilberto (outro marco na música nacional). Ouça a música principal do álbum (http://migre.me/vWS9M).

 

Chega de Saudade

Tom Jobim, Vinicius de Moraes

 

Vai minha tristeza e diz a ele
Que sem ele não pode ser
Diz-lhe numa prece
Que ele regresse
Porque eu não posso mais sofrer!
Chega de saudade,
A realidade é que sem ele
Não há paz, não há beleza
É só tristeza e a melancolia
Que não sai de mim, não sai de mim, não sai!

 

Mas se ele voltar,
Se ele voltar que coisa linda,
Que coisa louca!
Pois a menos peixinhos a nadar no mar
Do que os beijinhos que eu darei
Na sua boca.
Dentro dos meus braços, os abraços,
Hão de ser milhões de abraços
Apertado assim, colado assim, calado assim…
Abraços e beijinhos e carinhos sem ter fim
Pra acabar com este negócio de jamais viver sem mim.

 

Que é pra acabar com esse negócio
De querer viver sem mim,
Vamos deixar desse negócio
De viver longe de mim!

 

JOÃO GILBERTO – COMPACTO SIMPLES (1958)

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Depois do lançamento do álbum, a outra pedra (ops! disco) fundamental do gênero veio com o lançamento do compacto em 78 rotações com a música ‘Chega de Saudade’, interpretada desta vez por João Gilberto, lançada no mesmo ano, com arranjos e direção musical de Tom. Ouça aqui (http://migre.me/vWSgv).

 

FESTIVAL DE BOSSA NOVA – CARNEGIE HALL, NEW YORK (1962)

 

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A chegada do gênero aos EUA foi por meio do Festival de Bossa Nova do Carnegie Hall, em Nova York, em 1962.

 

No ano seguinte, Tom e Vinícius escreveram a canção (seria a terceira e definitiva pedra?) que se tornou a principal música da BN e a canção brasileira mais executada no exterior ‘Garota de Ipanema’, inspirada na modelo Helô Pinheiro.

 

GETZ / GILBERTO (1964)

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O sucesso mundial da música aconteceu quando a faixa entrou para o repertório do disco Getz/Gilberto gravado pelo saxofonista americano Stan Getz em parceria com o brasileiro João Gilberto e as participações de Tom Jobim ao piano e a cantora brasileira Astrud Gilberto (na época, esposa de João).

 

THE GIRL FROM IPANEMA – SINGLE (1964)

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A versão single da música foi editada e enviada para as rádios americanas apenas com a parte cantada em inglês pela brasileira (sem a voz de João Gilberto interpretando a versão original em português). Ouça a versão original (http://migre.me/vWSwy) e a versão single editada (http://migre.me/vWSzI).

 

O álbum vendeu milhões de cópias e conquistou o Grammy de Melhor Gravação do Ano, entre outros prêmios.

 

Com o prestígio conquistado Tom foi convidado para gravar um disco em parceria com Frank Sinatra.

 

FRANCIS ALBERT SINATRA & ANTONIO CARLOS JOBIM (1967)

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O álbum ‘Francis Albert Sinatra & Antonio Carlos Jobim’, gravado em estúdio, em 1967, assim como Getz/Gilberto, contou com clássicos do repertório da BN e três standards americanos com arranjos no ritmo brasileiro.

 

O ponto alto do disco mais uma vez a versão de ‘Garota de Ipanema’ cantada em dueto com os dois cantores. Sinatra interpreta a letra em inglês e Jobim na língua original. Ouça aqui (http://migre.me/vWTAl).

 

Com esse trabalho, o brasileiro seria indicado mais uma vez ao Grammy, no ano de  1968, de Álbum do Ano, mas perderia para Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band dos Beatles.

 

SINATRA JOBIM (1969)

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O projeto ganhou uma sequência no álbum batizado de ‘Sinatra-Jobim’, que foi gravado em 69, lançado em 1970, mas por razões desconhecidas (muito provavelmente por questões burocráticas envolvendo direitos autorais) foi retirado do mercado e relançado, em 1971, rebatizado de ‘Sinatra & Company’ com repertório extra. SINATRA & COMPANY (1971)

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OUTROS DESTAQUES DA DISCOGRAFIA INTERNACIONAL DE TOM JOBIM

 

THE COMPOSER OF DESAFINADO, PLAYS (1963)

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O primeiro disco de Tom Jobim lançado nos EUA foi ‘The Composer of Desafinado, Plays’, em 1963, um álbum muito bem recebido pela crítica.

 

A versão brasileira do álbum saiu por aqui pela gravadora Elenco com o nome do compositor e uma capa diferente da americana.

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Uma das faixas do disco é o clássico ‘Samba de uma nota só’ (http://migre.me/vWTFg).

 

ANTONIO CARLOS JOBIM: WAVE (1967)

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Um dos discos mais aclamados do brasileiro nos EUA é o ‘Antonio Carlos Jobim – Wave’ lançado no país no mesmo ano do álbum em parceria com Frank Sinatra. Ouça a gravação do clássico ‘Wave’ (http://migre.me/vWTBo).

 

ELIS E TOM (1974)

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Elis & Tom é outro trabalho de ouro de Tom.

 

 

Na verdade, o projeto era parte de um amplo trabalho do produtor Roberto de Oliveira, empresário de Elis Regina, que sentia necessidade de melhorar a imagem da cantora no ambiente artístico nacional e projetar a artista no ambiente musical internacional.

 

Em 1974, Elis Regina ficou com a imagem manchada, após participar de um show na Olimpíada do Exército, em plena ditadura militar, enquanto grande parte da classe artística fazia oposição ao governo brasileiro.

 

A ideia de Oliveira era mostrar que o talento de Elis era maior do que qualquer outra coisa. Assim, Elis e Roberto partiram para uma campanha que incluía entrevistas bem planejadas com a cantora, shows dentro do circuito universitário e um álbum especial.

 

Por outro lado, Tom já possuía prestígio mundial, mas lhe faltava popularidade no próprio país.

 

Foi então que a Philips entrou na história ao bancar o projeto como um presente da gravadora pelos 10 anos de serviços prestados por Elis.

 

Então, Elis e o então marido César Camargo Mariano, entre outros músicos brasileiros, fizeram as malas e foram para Los Angeles, Califórnia, em janeiro de 1974, se encontrar com o maestro.

 

O grande sucesso do projeto foi a música ‘Águas de Março’, que já havia sido gravada por Tom no álbum ‘Matita Perê’ (1973) e, mais uma vez, um álbum com Tom Jobim, tornou-se um clássico  mundial.

 

Elis E Tom foi um sucesso nas rádios, de vendas e de crítica. Ouça algumas versões de ‘Águas de Março’:

 

(http://migre.me/vX4GG) – com Elis e Tom, do álbum ‘Elis E Tom’ (1974)

(http://migre.me/vWTFg) – com Tom, do álbum “Matita Perê (1973)

(http://migre.me/vX4Jj) – Elis e Tom ao vivo no programa Fantástico (1974)

 

MATITA PERÊ – TOM JOBIM (1973)

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Curiosamente, com o lançamento de ‘Elis e Tom’, o sucesso internacional do álbum ofuscou o disco ‘Matita Perê’, num momento, em que Tom (aos 46 anos) tentava mostrar para o mundo que era muito mais do que um compositor de Bossa Nova.

 

Neste trabalho, o músico revela um rico e profundo processo de criação em vários aspectos:

 

– o sinfônico, influenciado por Heitor Villa-Lobos

 

– um lado cada vez mais interessado pela temática ecológica, que marcaria os próximos álbuns como Urubu (1975), Terra Brasilis (1980) e Passarim (1987).

 

– os temas baseados no universo sertanejo das obras de autores e poetas brasileiros como Guimarães Rosa, Carlos Drummond de Andrade e Mário Palmério (‘Águas de Março’, por exemplo, teve o título retirado de poema de Olavo Bilac).

 

– as lendas do folclore brasileiro (a faixa-título do álbum ‘Matita Perê’ é o nome da ave que representa uma das formas do Saci Pererê ou um pássaro mensageiro do mundo dos mortos na cultura dos Tupinambás. Mas o nome do álbum foi mesmo baseado no conto “Duelo” de Guimarães Rosa).

 

A orquestração e regência ficaram a cargo do maestro alemão Claus Ogerman, sim, aquele maestro que trabalhou no álbum ‘Francis Albert Sinatra & Antonio Carlos Jobim’.

 

A MORTE DO MAESTRO

 

Tom Jobim morreu no dia 8 de dezembro de 1994, em Nova York. Ele teve uma parada cardíaca, depois de complicações pós-operatórias de uma cirurgia para retirada de um câncer na bexiga, realizada no Hospital Mount Sinai.

 

Na época, houve a suspeita de erro médico porque, segundo relatos de especialistas, Tom deveria ter sido submetido a uma angioplastia, para desobstrução de suas artérias, antes da retirada dos tumores, mas os cirurgiões americanos teriam avaliado que o compositor suportaria a anestesia peridural, indicada no caso.

 

ANTONIO BRASILEIRO (1994)

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O último disco do maestro foi ‘Antônio Brasileiro’ lançado três dias depois da sua morte em 11 de dezembro de 1994. Ouça a faixa ‘How Insensitive’ com Tom Jobim e Sting  (http://migre.me/vX5SC)

 

PARA CONHECER MAIS SOBRE TOM JOBIM

 

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Quem quiser passar por uma experiência incrível eu recomendo conhecer o complexo ‘Espaço Tom Jobim’ do corredor cultural do Jardim Botânico do Rio de Janeiro formado pelo Teatro Tom Jobim, o Galpão das Artes e a Casa do Acervo, que guarda o acervo completo do músico e mantém uma exposição permanente com fotos, partituras originais, objetos pessoais e vídeos de alguns espetáculos do compositor.

 

Aqui, uma foto da letra original de ‘Chega de Saudade’ em exposição no local.

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(http://migre.me/vX6Fq)

 

Com esse passeio pelo universo pessoal de Tom Jobim você vai se sentir mais próximo do nosso Antônio Brasileiro.

 

Parabéns Tom.

PARTE 2 – OS ÁLBUNS DE JAZZ INDICADOS AO GRAMMY 2017

Aqui está a segunda parte com todos os discos de jazz indicados ao Grammy 2017 – a entrega dos prêmios será realizada no dia 12 de fevereiro, em Los Angeles – que foram comentados durante a semana na coluna Sala de Música.

 

A categoria Best Album Jazz Vocal valoriza o desempenho individual de grandes cantores, confira:

 

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Na segunda-feira o destaque foi para o sensacional SOUND OF RED da cantora René Marie da gravadora Motema.

 

Considerado por muitos como o melhor registro da cantora americana de 61 anos porque através do repertório de 11 músicas de autoria própria ela avança para novos horizontes musicais.

 

Sound Of Red é sobre sentimentos e a cantora deixa os ouvintes livres para interpretarem suas letras.

 

René Marie nasceu em Warrenton , Virginia , Estados Unidos, começou a carreira profissional aos 42 anos nos final dos anos 90.

 

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Na terça-feira, a coluna destacou UPWARD SPIRAL com o quarteto de Branford Marsalis e a participação especial do cantor Kurt Elling (gravadora Okeh).

 

A colaboração entre a banda de Branford Marsalis e o cantor convidado faz do disco um dos mais bem cotados neste formato.

 

Outro detalhe que chama a atenção é a primeira vez que Brandford Marsalis trabalha com um cantor convidado em todas as canções de um disco.

 

O processo criativo aqui também é de altíssima qualidade graças aos talentos individuais do pianista Joey Calderazzo, do baixista Eric Revis e do baterista Justin Faulkner que incui uma longa experiência e um natural  entrosamento e o resultado final das chamadas seções rítmicas.

 

Branford Marsalis é um dos cinco irmãos da família Marsalis, entre eles, Wynton Marsalis.

 

A herança musical está no DNA herdado dos pais, em especial, do pai, o famoso pianista Ellis Marsalis.

 

Branford iniciou a sua carreira profissional no início dos anos 80, muito bem acompanhado pelos músicos da Art Blakey’s Big Band.

 

UPWARD SPIRAL é um disco que encanta o ouvinte a cada edição.

 

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Na quinta-feira, eu comentei o terceiro álbum, entre os cinco indicados, TAKE ME TO THE ALLEY, do cantor e compositor Gregory Porter.

 

O repertório, que une soul, gospel e R&B segue a mesma linha de inspiração do músico baseada em momentos de autorreflexão, na família, no filho e no trabalho social da mãe, a pastora Ruth Porter.

 

Gregory Porter é um grande talento com uma voz de timbre marcante e sentimento à flor da pele.

 

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Nesta sexta-feira, a coluna destacou os dois últimos discos da série.

 

O primeiro deles HARLEM ON MY MIND da cantora Catherine Russell é um lançamento da gravadora ‘Jazz Village’.

 

A Catherine Russell é considerada uma autêntica cantora de jazz porque ela é de uma família tradicional, mas a carreira no meio musical da intérprete de 60 anos nem sempre foi dentro deste gênero.

 

A herança genética sempre esteve no DNA de Catherine. O pai já falecido, foi Luis Russell, diretor musical de Louis Armstrong e a mãe, a também falecida Carline Ray era profissional da música.

 

Este álbum indicado ao Grammy, Russell revisita canções clássicas associadas a grandes nomes que brilharam na época de ouro do jazz que bombava no bairro do Harlem, em Nova York,  como Ethel Waters, Billie Holiday e Bessie Smith. Não deixe de ouvir.

 

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E para fechar a segunda semana com os álbuns de jazz indicados ao Grammy na categoria ‘Best Jazz Vocal Album’ nós ouvimos a voz de Tierney Sutton pelo repertório do álbum The Sting Variations que lançado pela BFM Jazz.

 

Como o nome deixa claro, o repertório do álbum de Tierney Sutton revisita algumas das canções mais conhecidas do repertório do cantor e compositor Sting com roupagem do tipo soft jazz.

Tierney Sutton, de 53 anos, é natural de Nebraska e já recebeu várias indicações ao Grammy.

 

O primeiro álbum de Tierney foi lançado em 1998.

 

Por mais de 10 anos, ela foi professora no Departamento de Estudos de Jazz na Universidade da Carolina do Sul e em 2008, tornou-se o Presidente do Departamento Vocal na Academia Musical em Los Angeles , Pasadena, Califórnia, ou seja, ela conhece tudo e mais um pouco da arte de cantar.

 

As novas roupagens de sabor jazzístico trouxeram um novo refinamento para as músicas do cantor e compositor Sting.

OS ÁLBUNS DE JAZZ INDICADOS AO GRAMMY 2017

Aqui estão todos os discos de jazz indicados ao Grammy 2017 – a entrega dos prêmios será realizada no dia 12 de fevereiro, em Los Angeles – que foram comentados durante a semana na coluna Sala de Música.

 

A categoria Best Improvised Jazz Solo valoriza o desempenho individual de grandes instrumentistas, confira:

 

 

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Album número 1 – Countdown (Joey Alexander)
Músico solista indicado – Joey Alexander
Gravadora – Motema Music

 

Joey Alexander é um pianista indonésio de apenas 13 anos que começou a chamar a atenção do mundo da música com apenas 10 anos de idade.

 

Ele é filho de um músico amador e teve contato com o jazz por influência dos pais que ouviam especialmente Louis Armstrong.

 

O empurrãozinho que ajudou a dar início à carreira do Joey veio do músico Wynton Marsalis que o convidou para tocar em 2014 no Lincoln Center e então ele se tornou uma “sensação” como publicou o jornal The New York Times e no ano seguinte deixou plateias de festivais de jazz em puro êxtase.

 

O álbum Countdown já é o segundo da discografia solo do pianista.

 

 

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Album número 2 – In Movement (Jack DeJohnette, Ravi Coltrane, Matthew Garrison)
Músico solista indicado – Ravi Coltrane
Gravadora – Motema Music

 

Na quarta-feira o destaque foi para o álbum ‘In Movement’ que reúne o baterista Jack DeJohnette, de 74 anos; o saxofonista e clarinetista Ravi Coltrane, de 51 anos e o baixista Matthew Garrison, de 46 anos.

 

Todos são músicos altamente respeitados e a reunião destes três nomes teve grande repercussão nos principais jornais e publicações especializadas em todo o mundo pelo álbum In Movement.

 

Ravi Coltrane (filho do lendário John Coltrane) é proprietário do selo RKM Music e um dos produtores mais requisitados do jazz.

 

Apesar do Ravi roubar a cena, o trio é liderado pelo baterista Jack Dejohnette, que teve e oportunidade de tocar com os pais dos colegas de trio com John Coltrane e com Jimmy Garrison.

 

‘In Movement’ conseguiu as críticas mais positivas dos principais especialistas pelo mundo.

 

 

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Album número 3 – Sunday Night At The Vanguard (Fred Hersch Trio)
Músico solista indicado – Fred Hersch
Gravadora – Palmetto Records

 

Na quinta-feira, a coluna Sala de Música destacou o álbum ‘Sunday Night At The Vanguard’ com o Fred Hersch Trio, liderado pelo Fred Hersch, pianista norte-americano de 61 anos.

 

Ele também é conhecido como militante na luta contra a AIDS em campanhas que ajudam a informar e educar na prevenção ao vírus.

 

O trabalho marcou os 60 anos do músico e teve grande repercussão quando foi lançado no ano passado se tornando mais um dos discos de jazz mais comentados de 2016.

 

O trio conta ainda com o excepcional baixista John Hébert e o extraordinário baterista Eric McPherson.

 

Fred, John e Eric já gravaram juntos uma série de álbuns, todos aclamados, nos últimos sete anos.

 

O álbum ‘Sunday Night At The Vanguard’ com o Fred Hersch Trio também está entre os indicados ao Grammy 2017 com duas indicações nas categorias ‘Best Improvised Jazz Solo’ e ‘Best Jazz Instrumental Album’, um dos melhores lançamentos do ano de 2016 pela gravadora Palmetto (com dois tês) Records. Fica aqui a dica para mais um disco para a coleção dos nossos ouvintes Tânia.

 

 

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Album número 4 – Blues and Ballads (Brad Mehldau Trio)
Músico solista indicado – Brad Mehldau
Gravadora – Nonesuch Records

 

E nesta sexta, a coluna finalizou os trabalhos com os últimos indicados na categoria de melhor solista.

 

O primeiro é Brad Mehldau que lançou o álbum Blues and Ballads com seu Brad Mehldau Trio pela Nonesuch Records.

 

Brad Mehldau é um pianista norte-americano de 46 anos indicado ao Grammy no passado.

 

O repertório do álbum Blues and Ballds inclui canções de Cole Porter, Charlie Parker, Lennon e McCartney, Jon Brion, etc.

 

Mas apesar do título, o conjunto de sete faixas está muito mais para baladas no sentido de um clima clima envolvente do que para o blues como um gênero musical.

 

O trio conta também com os talentosos Larry Grenadier, no baixo e Jeff Ballard, na bateria.

 

 

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Album número 5 – Country For Old Man (John Scofield)
Músico solista indicado – John Scofield
Gravadora – Impulse!

 

O último album indicado ao Grammy em destaque na coluna, que entrou para a seleção dos melhores do ano passado, é ‘Country For Old Man’ do aclamado guitarrista John Scofield.

 

O grande mérito do projeto é conseguir levar a música country para dentro do universo do jazz.

 

Scofield é um dos mais aclamados músicos de jazz dos EUA ao lado de nomes como Pat Metheny e Bill Frisell.

 

Scofield é um improvisador nato que tem no currículo trabalhos com os mais importantes músicos do jazz em todos os tempos. Começou a carreira profissional muito bem, tocando nas bandas de Billy Cobham e George Duke, depois disso tocou com uma constelação de talentos que dispensam apresentações: Jaco Pastorius, Herbie Hancock, Chick Corea, Pat Metheny e Chet Baker… ah… entre 1982 e 1986 também tocou com Miles Davis.

 

John Scofield também conhece música brasileira como demonstrou no álbum ‘Uberjam’, de 2002, onde faz referência ao grupo Mutantes com a canção ‘Adeus Maria Fulô’ do primeiro disco dos brasileiros.

 

‘Country for Old Men’ é uma homenagem de Scofield ao gênero country com uma seleção de canções tradicionais atingindo a quarta posição nas paradas de jazz dos EUA.

 

O guitarrista John Scofield pelos solos brilhantes no álbum Country For Old Men, lançamento da gravadora Impulse!, foi o último destaque da série da coluna Sala de Música.

 

Semana que vem tem mais!!

De 100 anos ou mais ao infinito. Ah o samba!

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Ah o samba… esse partido alto que canta e encanta amores e desamores.

 

Tenta tradição que vem lá dos nossos primeiros ancestrais brasileiros criados explorados em terra brasilis.

 

Esses ritmos tão diversos, muito além do partido, muito além do centenário ‘Pelo Telefone’ nascidos em misteriosas metamorfoses ritmicas folclóricas pelos quatro cantos de nosso território imaginário.

 

Da semente da capital nacional nasceu a disputa das escolas de samba do carnaval dos desfiles apoteóticos.

 

Dos tambores do maracatú, da dança e do sincretismo religioso, lá das alturas do nosso Recife.

 

DO axé baiano e as profundas raízes africanas do Brasil desde o samba do recôncavo.

 

Do carimbó da dança de roda indígena do Pará.

 

Ah o samba… tanta cultura, tantas histórias, almas e referências que inundam de brasilidade suas próprias variações.

 

Das poesias de Vinicius de Moraes, das belas harmonias, melodias, de Paulinho da Viola, de Cartola, da desconstrução popular de Adoniran Barbosa, da malandragem do morro, das tristezas ou protestos.

 

Ah o samba… de alma feminina de Clara, de Beth,de Alcione, Lecy, Jovelina.

 

Que não escapou dos tempos modernos, do pagode urbano, arrumadinho, romântico, sem abafar a tradição do samba batido no prato.

 

Ah o samba… do sorriso de Martinho, de Emilio, da alegria de Jair, da revolta de Gonzaguinha, dos versos de Chico, da Bossa de João/Jobim/Vinicius/Elizeth.

Ah o samba… de 100 anos até sempre.

PENINHA, A MORTE DE UM BARÃO VERMELHO!

Peninha, é o primeira na foto com óculos.

Peninha, é o primeiro na foto com óculos.

O músico Paulo Humberto Pizziali, o Peninha, que foi percussionista do grupo carioca Barão Vermelho, morreu aos 66 anos, na última segunda-feira, dia 19 de setembro.
Ele sofreu um choque hemorrágico no estômago em virtude de uma série de problemas provocados por uma hepatite C e uma hérnia no abdômen.
Peninha não foi um dos músicos fundadores do Barão Vermelho. Ele entrou logo após colaborar em algumas gravações do segundo álbum “Barão Vermelho 2” (1983) até ser efetivado depois de gravar o LP “Declare Guerra” (1986) e excursionar com o grupo logo em seguida.
É muito clara a evolução musical do Barão Vermelho desde os primeiros discos. Mas, foi depois da entrada do percussionista, que o som do grupo conquistou uma identidade definitiva reunindo rocks stonianos, blues, baladas românticas e um rock nacional com um toque latino resultado do estilo percussivo de Liminha.
Confira uma playlist com 10 canções que eu selecionei para destacar o talento do percussionista e a qualidade dos arranjos do Barão Vermelho.
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Barão Vermelho 2 – 1983
01. Manhã sem sono (Cazuza, Dé)
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Maior Abandonado – 1984
02. Porque a gente é assim? (Cazuza, Roberto Frejat, Ezequiel Neves) (https://www.youtube.com/watch?v=mw0hrmW0wr4)
03. Bete Balanço (Cazuza, Roberto Frejat)
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Rock’n Geral – 1987
04. Copacabana (Roberto Frejat)
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Carnaval – 1988
05. Pense e Dance (Dé, Roberto Frejat, Guto Goffi)
06.Carnaval (Peninha, Roberto Frejat, Chacal, Raquel) (https://www.youtube.com/watch?v=1As6Xi3Q_6w)
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Na Calada da Noite – 1990
07. Na Calada da Noite (Roberto Frejat, Luiz Melodia)
08. Beijos de Arame Farpado (Dé, Ezequiel Neves, Sérgio Serra)
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Acústico MTV – 1991
09. Tão Longe de Tudo (Guto Goffi)
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Supermarcados da Vida – 1992
10.Pedra, Flor e Espinho (Roberto Frejat, Fernando Magalhães, Dulce Quental)

A PLAYLIST DOS JOGOS OLÍMPICOS ‘RIO 2016’

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A Olimpíada Rio 2016 começou com um ar de ceticismo por parte de diversos setores da sociedade, o que foi captado pela imprensa nacional e internacional.

 

O clima político, a realidade econômica e social do país, as preocupações com a Zika, o cumprimento de prazos para o término de toda a infraestrutura necessária para a realização do evento, a poluição das águas, mobilidade, segurança, entre outras polêmicas, tomaram conta das pautas dos veículos que acompanharam as preparações para a festa do esporte.

 

Com o evento de abertura, porém, houve uma espécie de ‘alivío imediato’ e os jogos transcorreram sem grandes gafes, incidentes ou acidentes com exceção da morte do agente da Força Nacional Hélio Andrade, de 35 anos, baleado durante um ataque a um carro da corporação no complexo de favelas da Maré, na Zona Norte do Rio, na quarta-feira (10/08). O anúncio foi feito no dia seguinte pelo ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, em seu perfil no Facebook e então o Governo Federal decretou luto oficial de um dia em homenagem ao soldado.

 

É claro que outras questões continuarão em debate no longo prazo, mesmo após a repercussão positiva imediata dos jogos, principalmente no que diz respeito à eficiência ou a falta dela no uso do dinheiro público no investimento esportivo do Brasil e os resultados a quem do esperado, mesmo porque o país está longe de se tornar uma potência olímpica.

 

Mas, quando o assunto é a parceria esporte/música o resultado desta vez foi muito positivo.

 

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A começar pelo hino nacional que foi interpretado pelo Paulinho da Viola na abertura e por um coral de 27 crianças na noite de encerramento. Foi uma inovação que não deixou de emocionar muitos brasileiros em dois momentos bem especiais.

 

Com relação à trilha sonora das duas noites eu gostei muito e não teria feito diferente.

 

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Na abertura, os standards da Bossa Nova e da mpb lembraram Tom Jobim (a música Garota de Ipanema foi interpretada por Daniel Jobim, neto do maestro ).

 

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Ary Barroso também foi lembrado com a canção “Isto aqui, o que é” interpretada por Caetano Veloso, Gilberto Gil e Anitta, entre outros clássicos.

 

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Jorge Ben Jor dividiu o palco com a nova geração do funk ‘Made in Rio’, além de outros momentos especiais.

 

No domingo (21/08) a playlist também homenageou Heitor Villa Lobos, Tom Jobim (de novo) com “Chovendo na Roseira”,  Jackson do Pandeiro, etc.

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Martinho da Vila cantou “Carinhoso” de Pixinguinha, entre outras músicas do folclore brasileiro, que falam da mistura étnica.

 

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Lenine cantou para os voluntários, mas também prestou sua homenagem à Jackson com uma versão da música Jacksoul, entre outras canções que mostraram mais uma vez para o mundo a diversidade cultural brasileira, assim como na abertura, desde as referências às culturas indígena e nordestina, como a arte de modelar o barro – a voz de Luiz Gonzaga cantando Asa Branca enquanto atores representando bonecos de barro ganhavam vida foi um grande momento do show.

 

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O talento da geração da música brasileira que não frequenta as paradas ou o Domingão do Faustão também marcou presença na festa. Grupos como Barbatuques, a Orquestra Santa Massa que uniu os ritmos tradicionais nordestinos (forró, frevo, etc.) com a batida eletrônica modernizando o tradicional,

 

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Roberta Sá encheu de cores o palco/telão do Maracanã caracterizada de Carmen Miranda.

 

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E a bela apresentação de Mariene de Castro no momento em que a chuva cenográfica apagou a chama Olímpica.

 

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A cerimônia contou ainda com a participação do DJ norueguês Kygo acompanhado da americana Julia Michaels, que juntos apresentaram o single “Carry Me” do canal Olímpico.

 

Carnaval

Por fim, a festa de encerramento, assim como na abertura teve clássicos do carnaval, o Cordão da Bola Preta e muito samba enredo com os representantes de algumas das escolas de samba do Rio, o que também não poderia ser de outra maneira em se tratando da combinação Olimpíada, Rio de Janeiro e Maracanã.

 

Se o roteiro da festa fez alusão pelo menos três vezes à chuva, ela não decepcionou em também marcou presença de maneira espontânea.

 

Foi mais uma noite perfeita proporcionada por parte da equipe que trabalhou na organização dos eventos dos Jogos Olímpicos e é claro não podemos nos esquecer das grandes estrelas de tudo isso, os atletas, nossos heróis olímpicos, que deixaram um importante exemplo para as crianças numa Olimpíada que nunca será esquecida pela história do esporte.

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A CAMPANHA MUSICAL DOS JOGOS OLÍMPICOS RIO 2016

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As instituições envolvidas de alguma maneira nos eventos relativos aos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro escalaram um time de artistas populares cuidadosamente selecionados para chamar a atenção dos  jovens brasileiros e acertaram no alvo.

 

Apesar das críticas negativas de alguns ouvintes sobre a música tema do evento – o que em pouquíssimos momentos na história chegou perto de uma unanimidade de aprovação – não podemos deixar de reconhecer só por não gostar do estilo que esses músicos selecionados representam a esmagadora parte do que crianças e adolescentes estão ouvindo em todos os cantos do país. Ignorar ou desprezar a realidade que aí está não muda nada.

 

São rappers, funkeiros ou pagodeiros que os filhos de milhões de brasileiros estão curtindo e compartilhando nas redes sociais, permitindo que este grupo de músicos tomem conta da principal fatia comercial do mercado fonográfico, gerando assim, centenas de milhões de cliques e likes destes outros milhões de internautas consumidores e por outro lado criando também um leque de oportunidades de trabalho. Por outro lado, também são músicos alinhados com os interesses de gravadoras, produtoras e patrocinadores que investem em eventos para multidões, o que é perfeitamente coerente com os objetivos para este tipo de evento.

 

Na época de música digitalizada tocar ou não tocar no rádio não é mais sinônimo de sucesso, pois o que importa para o mercado fonográfico é o potencial que o artista tem de fazer girar a roda da economia baseada na produção, venda, publicidade e faturamento das companhias.

 

Este é o termômetro da popularidade baseado em número de acessos nas redes sociais, streaming de música e vídeo por empresas do segmento artístico na hora de investir em um novo contrato, enquanto as tradicionais paradas de sucesso, que apontam os álbuns e as músicas mais tocadas e mais vendidas, são frequentadas há muito tempo pelos sertanejos modernos e novos cantores de apelo pop como a cantora Anitta (que já confirmou presença na abertura do evento), entre outros nomes, como Lexa, Ludmilla, Wesley Safadão, etc.

 

Como de tempos em tempos sempre surge um novo fenômeno de vendas o nome da vez é do paulista MC Livinho, que até a finalização deste texto beira os 55 milhões de visualizações no Youtube apenas no videoclipe da música “Cheia de Marra” (lançada há cerca de um mês).

 

Esta geração de artistas contabiliza bilhões de cliques em suas produções como no caso de Konrad Dantas (Kondzilla), nascido no Guarujá, no litoral paulista, um dos principais diretores de videoclipes que só em seu canal no portal de videos contabiliza mais de um 1 bilhão de cliques visualizados.

 

O mesmo critério de popularidade também é usado pelos produtores em qualquer parte do mundo para a seleção de músicas produzidas para os grandes eventos que atraem legiões de torcedores no caso do esporte.

 

Um indicador da boa campanha deste ano pode ser o resultado de um aprendizado com o fraco trabalho da Copa do Mundo de 2014, quando a FIFA apostou no público estrangeiro com um elenco de artistas internacionais em detrimento aos músicos brasileiros, uma mistura muito criticada pelos brasileiros.

 

Inclusive, enquanto as músicas produzidas pela Federação para o CD da Copa não decolavam por aqui, entre outras canções embaladas do setor publicitário também sem muito sucesso, houve um grande número de acessos espontâneos ao videoclipe da música “País do Futebol” do MC Guimê com Emicida, atualmente com mais de 62 milhões de acessos no canal do músico no Youtube.  É como a música se tornasse um hino alternativo da Copa do Mundo de 2014.

 

Sons da Conquista

O rapper Edi Rock é um dos artistas convidados para participar da campanha que une atletas e nomes conhecidos do universo Hip Hop.

O rapper Edi Rock é um dos artistas convidados para participar da campanha que une atletas e nomes conhecidos do universo Hip Hop.

Mas, voltando a falar em Olimpíada, a campanha Sons da Conquista, uma iniciativa própria da Caixa para enaltecer o esporte brasileiro por meio dos atletas que patrocina individualmente, lançou uma série de videos que reuniram seus atletas com os principais rappers do Brasail.

 

A ação da agência Nova/sb para a Caixa destacou músicas com letras sobre esperança, perseverança, luta, superação e transformação compostas por grandes rappers do país. Edi Rock (Racionais MCs) é o destaque do primeiro filme estrelado por vários atletas . Projota vem em seguida acompanhado nas imagens pelo atleta da paracanoagem Fernando Fernandes. Rashid serve como inspiração para Arthur Zanetti da ginástica artística. Karol Conka rima para Joice Silva, lutadora de wrestling. O RAPadura é autor da trilha para o histórico do campeão Alan Fonteles. E Negra Li e Rincon cantam a trajetória da atleta Fabiana Murer. Confira nos links:

 

Edi Rock – Conquista – composta para todos os atletas. – (https://www.youtube.com/watch?v=qS70eGfbUZU)

 

Projota – 5F’s – composta para o atleta Fernando Fernandes – (https://www.youtube.com/watch?v=xiV44xWWhbQ)

 
Rashid – O Gigante – composta para o atleta Arthur Zanetti – (https://www.youtube.com/watch?v=xwKciCTdwPM)

 

Karol Conka – Tô na Luta – composta para a atleta Joice Silva – (https://www.youtube.com/watch?v=o6ziI_YLUZg)

 
RAPadura – Ninguém Me Para – composta para o atleta Alan Fonteles – (https://www.youtube.com/watch?v=r19q-MK2QBQ)

 
Negra Li e Rincon – Sapiência – A Saga e o Salto – composta para a atleta Fabiana Murer – (https://www.youtube.com/watch?v=JxL69QwgAQk)

 

Eu considero o projeto um golaço. Imagine o efeito no psicológico de um atleta ao ser homenageado em um filme com letras fortes e certeiras compostas por estes feras das rimas. Por outro lado, não deve ser pouca a emoção para um artista ao ser convidado para uma campanha deste porte. E, é claro, tanto os fãs dos rappers como dos atletas de alguma maneira não devem ter resistido em dar uma espiada nos videoclipes e quem sabe até levar as músicas como trilha para a prática de seus esportes preferidos.

 

No site oficial (http://migre.me/uldYL) é possível assistir os filmes completos e baixar as músicas. No canal do banco no Youtube (http://migre.me/ul7Rg) também é possível assistir o making off das produções.

 

A música “Alma e Coração” tema dos Jogos Olímpicos Rio 2016

O rapper Projota e o cantor Tiaguinho em cena do videoclipe da canção "Alma e Coração" tema da Olimpíada Rio 2016.

O rapper Projota e o cantor Tiaguinho em cena do videoclipe da canção “Alma e Coração” tema da Olimpíada Rio 2016.

Intérpretes: Projota e Thiaguinho

Autores: MC Leo da Baixada,  Victor Reis e Rodrigo Marques

Video: (http://migre.me/ul7Wx).

Antônio Marcelo Machado Corrêa, de 10 anos, pratica futebol e atletismo quatro vezes por semana e aos sábados e domingos ainda arranja tempo para um curso de coroinha. Ele é um dos atletas mirins que participam do video oficial da canção tema dos Jogos Olímpicos Rio 2016.

Antônio Marcelo Machado Corrêa, de 10 anos, pratica futebol e atletismo quatro vezes por semana e aos sábados e domingos ainda arranja tempo para um curso de coroinha. Ele é um dos atletas mirins que participam do video oficial da canção tema dos Jogos Olímpicos Rio 2016.

O clipe da canção tema dos Jogos Olímpicos Rio 2016 , lançado pela Conspiração Filmes e a gravadora Som Livre no começo do mês de julho, conta com o cantor Thiaguinho (ex-Exaltasamba), o rapper Projota e quatro atletas mirins entre 10 e 12 anos do Rio de Janeiro filmados praticando várias modalidades. Tem o menino Antônio Marcelo Machado Corrêa, de 10 anos, do Estácio praticando futebol e atletismo, uma boxeadora mirim do Vidigal, um nadador do Jardim Botânico e uma ginasta de Santa Teresa.

 

 

As locações para a produção do videoclipe são o Estádio Olímpico, do Vidigal e da praia do Leblon, a Arena Olímpica e o Parque Aquático. Todos são palcos dos Jogos Olímpicos.

 

MC Leo da Baixada de São Vicente é um dos artistas mais populares do funk produzido no litoral de São Paulo.

MC Leo da Baixada de São Vicente é um dos artistas mais populares do funk produzido no litoral de São Paulo.

“Alma e Coração” é de autoria de Léo da Baixada (Santista) – um dos principais nomes do funk de São Vicente-SP – Victor Reis e Rodrigo Marques com produção da dupla Tropkillaz, formada pelos DJs André Laudz e Zé Gonzalez (os mesmos produtores do MC Guimê).

 

A canção já era conhecida pelos seguidores do autor há cerca de um ano quando foi lançada em algumas plataformas digitais de música, mas a produtora do cantor resolveu apostar na faixa para concorrer com mais de 40 músicas e se tornou vencedora depois de passar por uma avaliação da equipe da gravadora Som Livre.

 

Todos envolvidos nestes projetos são artistas que representam grande parte dos jovens brasileiros de diversas classes sociais que hoje fazem parte da identidade cultural do Brasil.

 

Confira a letra de “Alma e Coração”

 

Eu sei o que eu quero pra vida, pois nada vem fácil, irmão,
Sem o suor, o valor da conquista permanece em vão.
Sempre é hora pra fazer algo melhor acontecer,
E a sua hora vai chegar… (Agora é pra valer!)

 

Um mundo novo só de gente boa
Esse é o meu lugar
Não nasci ontem não, sigo nessa missão,
E assim eu vou chegar.

 

Fazer acontecer, lutar e conquistar,
Mantenho a fé pra caminhar, e assim eu vou
O o o o. O o o o,
De alma e coração.

 

A vida não é brincadeira, não marco bobeira,
eu cheguei pra ficar,
Acredito que tudo tem hora,
tem o seu momento e tem o seu lugar.
Pois errar faz parte, evoluir é arte,
basta acreditar, depende de você.

 

Mais música na Olimpíada

 

Com um orçamento total de R$ 1,2 milhão, o edital Mostra Funarte de Festivais de Música nas Olimpíadas selecionou seis projetos de programação musical enviados por realizadores de festivais de música brasileira que já tenham, no mínimo, três edições. Cada projeto selecionado recebeu R$ 200 mil para realizar uma programação de cinco espetáculos musicais no Rio de Janeiro (RJ) entre 5 de agosto e 18 setembro de 2016.

 

A Olimpíada será realizada de 5 a 21 de agosto, e a Paralimpíada, de 7 a 18 de setembro.

 

Por enquanto, ainda não foram divulgados os detalhes sobre os shows de abertura do evento que terá uma audiência estimada em três bilhões de telespectadores, internautas e os presentes nos estádios.

 

Outros trabalhos apresentados

 

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No começo do ano foi apresentada a música do “Time Brasil”, a delegação de mais de de 400 atletas brasileiros que participam dos Jogos Olímpicos.

 

Artistas como Ivete Sangalo, Toni Garrido, Preta Gil, Gaby Amarantos, Ana Carolina e Thiaguinho exaltam e incentivam a equipe brasileira em clima de alto astral.

 

O video teve a participação de diversos competidores como a judoca e campeã olímpica Sarah Menezes, Flávia Saraiva, da ginástica artística, entre outros atletas em parceria com o Comitê Olímpico do Brasil (COB).

 

Os autores da canção são Jair Oliveira e Simoninha em mais um trabalho conjunto da Som Livre e a TV Globo.

 

Veja o videoclipe (http://migre.me/ulBVU)

 

Confira a letra da música

 

Um time de heróis de verdade
De carne, de osso e coragem
De raça, de força e vontade
Com ginga e brilho no olhar
Um time para se orgulhar
Esse é o time que eu quero
Com o coração todo verde e amarelo, é assim

 

Milhões de vozes, um só coração
Time Brasil, a torcida canta
Time Brasil, a torcida levanta
Time Brasil, a torcida canta
Time Brasil, a torcida levanta
Time Brasil!

 

Um time, uma nação, um país, um só coração
Eu vou junto, eu torço, eu canto junto, eu venço junto
Um time, uma nação, um país, um só coração
Eu vou junto, eu torço, eu canto junto, eu venço junto
Time Brasil, Time Brasil

 

Um time, uma nação, um país, um só coração
Eu vou junto, eu torço, eu canto junto, eu venço junto
Time Brasil, Time Brasil, Time Brasil, Time Brasil

 

A gente veste a mesma camisa, Time Brasil
A gente veste a mesma camisa, Time Brasil

 

 

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No mês de junho foi a vez do lançamento da música “Se Ligaê”, gravada por músicos de três gerações diferentes: Rogério Flausino, do Jota Quest, Baby do Brasil, que fez parte dos Novos Baianos na década de 1970, e Sérgio Mendes, que levou a Bossa Nova para as paradas americanas nos EUA, na década de 1960.

 

A canção foi composta pelos músicos Pretinho da Serrinha, Rogê e Leandro Fab feita sob encomenda pela Musickeria, empresa com sede no Rio de Janeiro que trabalha com marketing de produção musical com a proposta de criar uma espécie de hino não oficial da torcida brasileira no período do evento.

 

 

Veja a letra no lyric video (http://migre.me/ulCdW)

O making off está neste aqui  (http://migre.me/ulCcc)

 

 

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O ex-jogador Pelé também entrou no embalo olímpico e lançou uma canção nesta sexta-feira (15/07) chamada “Esperança”. Ouça no Spotfy (http://migre.me/umyyc)

 

 

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Entre as campanhas que sempre chamam a atenção em mega eventos está a da Coca-Cola. Desta vez, a marca de refrigerante escalou o cantor Luan Santana que arriscou gravar sua primeira música em inglês. O nome da canção é “Taste the Feeling”. Veja aqui (http://migre.me/umyyY)

 

 

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A norte americana Katy Perry também gravou uma canção nesta semana para o evento esportivo. A faixa será utilizada na abertura das transmissões dos jogos da rede de TV CBS. O link do vídeo está aqui (http://migre.me/umyBX)

 

A coluna Sala de Música está de olho!!!

COLETÂNEA COM PRIMEIROS SINGLES DE AFRIKA BAMBAATAA COMPLETA 30 ANOS

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O clássico “Planet Rock: The Album” do DJ e produtor Afrika Bambaataa (Kevin Donovan) e seu grupo Soulsonic Force, está completando 30 anos.

 

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O repertório do álbum, que tem como faixa principal a canção de abertura ” Planet Rock “, é formado por uma coleção de sete singles lançados anteriormente pelo DJ.

 

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A versão original da faixa de sete minutos e 31 segundos foi lançada, em 1982, num vinil de 12 polegadas pela gravadora Tommy Boy, tornando-se rapidamente uma sensação no underground nos Estados Unidos, Canadá e Reino Unido.

 

O impacto da música foi decisivo para impulsionar a dança de rua ou o breakdance, entre outros elementos da cultura hip hop (DJs, MCs, grafiteiros, moda de rua, os dancarinos B.boys e as B.Girls, etc.).

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Simultaneamente, o single também tornou-se um marco para a música eletrônica e os subgêneros techno, house e trance, gerando um efeito que ecoou de diversas maneiras pelo mundo, inclusive no Brasil, lançando as bases do miami bass, freestyle, ritmos fundamentais para a gestação do funk carioca nos anos 1990.

 

“Planet Rock” contou com a produção de Arthur Baker baseada em conceitos musicais avançados para a época de grupos como o alemão Kraftwerk, o japonês Yellow Magic Orchestra e o inglês Babe Ruth.

 

A letra do MC The Globe, do Soulsonic, faz um chamado à dança (“Party people, can y’all get funky?”) e um apelo à “socialização” das pistas, enquanto outro single histórico, “Rapper’s delight” da Sugarhill Gang, lançado em 1979, já havia se tornado o primeiro RAP da História. Até então, os raps eram produzidos sobre as batidas da disco music ou de funks tradicionais, portanto sem uma batida original.

 

A estreia de Bambaataa na Tommy Boy, em 1981, foi com o single “Jazzy sensation”, ouça aqui (http://migre.me/ubRJf), criado na base de “Funky sensation”, da cantora disco Gwen McCrae, ouça no link (http://migre.me/ubRKa), mas para o próximo trabalho ele precisava criar algo novo.

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Como era muito ligado aos movimentos da nova geração de MCs, o DJ e produtor sabia que era necessário inovar.

 

Bambaataa, o produtor Baker e o tecladista John Robie gravaram a melodia da canção “Trans-Europe express” de Kraftwerk e reproduziram partes da faixa “Numbers” do grupo alemão apoiados por uma bateria eletrônica, que era a grande novidade tecnológica para a época, programada para reproduzir a nova batida de “Planet rock”. Quando o som daquele equipamento chegou às pistas da dança ninguém resistiu.

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Aqui no Brasil, a música começou a rodar nas pistas em 1985, lançada na coletânea dupla “Greatest Hits”, apresentada em vinil pela Tommy Boy causando a mesma comoção nos bailes de subúrbio do Rio e em outras pistas pelo país.

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A música “Planet Rock” foi incluída em diversas listas das melhores de todos os tempos e o vinil single de 12 polegadas, além de ter se tornado o primeiro do formato a receber certificação ouro, também foi incluído nas listas dos melhores discos de todos os tempo, entre elas, no famoso livro “1001 Albums You Must Hear Before You Die”, elaborado por 90 jornalistas e críticos musicais de todo o mundo, organizado por Robert Dimery.

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Bambaataa, natural do Bronx, Nova York (EUA), ao lado dos produtores já citados, criou uma técnica inovadora para compor e conduzir sua música ao vivo.

 

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O DJ também é o fundador da Organização não Governamental “Zulu Nation” que tem como princípios as bases ideológicas do hip hop: paz, amor, união e diversão. A ONG já realizou palestras, aulas e eventos culturais ao redor do mundo para orientar os jovens de periferias envolvidos em gangues e levantar fundos para campanhas Anti-Apartheid (Anti-Racista).

 

Uma das canções de Bambaataa, a faixa “Peace, Love & Unity”, composta em parceria com James Brown, destacam estes elementos. Esse foi um dos primeiros trabalhos do pai do funk depois que Brown foi libertado após cumprir pena. A relação dos dois ficou muito próxima depois que o DJ líderou o “Movimento Libertem James Brown”. Veja o vídeo da faixa que registra o encontro dos dois artistas  (http://migre.me/ubxnl)

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Sem dúvida este encontro foi muito significativo na carreira do DJ, mas ao longo de sua carreira ele teve ainda outros momentos que se destacaram nas pistas, nas rádios e nas listas de mais vendidos em várias partes do mundo.

 

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Um destes momentos aconteceu, em 1984, marcou uma união até então improvável entre o DJ e produtor com John “Johnny Rotten” Lydon (ex-vocalista do grupo Sex Pistols) na canção “World Destrucion”, um grito de protesto que uniu EUA e Inglaterra contra a política externa americana de Ronald Reagen. A faixa foi lançada em um single que bombou em ambientes de hip hop e alternativos. Ouça e veja o videoclipe (http://migre.me/uc3ak).

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Em 1988, outra parceria do americano, desta vez com os britânicos da banda de reggae pop UB 40, resultou na divertida faixa “Reckless” lançada em EP vinil de 12″ em cinco versões. A banda UB40 popularizou ritmos jamaicanos entre os ingleses brancos de classe operária com letras de forte apelo político-social. O video da canção também teve destaque na programação da MTV e de outras emissoras. Veja aqui (http://migre.me/uc3xB).

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Afrika Bambaataa & Family – Reckless (Maxi 45 rpm)

 

Track List

01 – Mind Body & Soul (7” Version)
02 – Reckless (7” Version)
03 – Reckless (The Fon Force Remix)
04 – Reckless (The Soca Chant Zouk Mix)
05 – Reckless (Vocal Wildstyle Mix)

 

Celebre Afrika Bambaataa sem moderação!!!

 

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Planet Rock: The Album

Track listing

1. “Planet Rock” 7:31
2. “Looking for the Perfect Beat” 6:51
3. “Renegades of Funk” 6:45
4. “Frantic Situation” (Frantic Mix) (featuring Melle Mel) 5:07
5. “Who You Funkin’ With?” 6:23
6. “Go-Go Pop” (featuring Trouble Funk) 6:00
7. “They Made a Mistake”

 

Veja o video do single do clássico “Planet Rock” (http://migre.me/ubxMg)

MAYSA – 80 ANOS

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A cantora Maysa se tornou uma das intérpretes mais admiradas e respeitadas da música brasileira desde sua estreia na segunda metade dos anos 1950.

 

Uma característica marcante da biografia da artista foi a sua conturbada vida pessoal amorosa o que inspirou um repertório combinado com seu timbre melancólico e triste, elementos adequados ao gênero samba-canção de temática romântica que ficou conhecido como ‘dor-de-cotovelo’.

 

Maysa, no entanto, não se limitou a apenas um gênero, ela gravou outros estilos musicais e se tornou a primeira grande intérprete em termos de popularidade a se apresentar no exterior com repertório da bossa, além de gravar clássicos da música italiana, francesa e inglesa.

 

A cantora também gravou um repertório praticamente perdido nos EUA e em outros países, segundo o biógrafo Lira Neto, autor do livro “Maysa – Só numa multidão de amores”, em entrevista à coluna Sala de Música.

 

A conturbada vida pessoal, a riqueza do repertório, o timbre aveludado de sua voz e a dramaticidade de suas interpretações foram elementos decisivos para consagrar e incluir seu nome no hall das maiores artistas do país e além de cantar, compôs, atuou como atriz e arriscou-se como empresária independente de sua própria carreira.

 

Acompanhe a cronologia dos principais lançamentos de Maysa como cantora e sua atuação como atriz.

 

Os anos 1950

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O primeiro álbum da cantora Maysa foi lançado com a ajuda do produtor Roberto Côrte Real que conseguiu convencer o empresário José Scatena a ampliar os negócios da RGE.

 

1956 – LP “Convite para ouvir Maysa”* (RGE)

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*Lançado no formato de 10 polegadas com oito faixas divididas em quatro faixas de cada lado, todas compostas pela artista – incluindo a faixa “Adeus” composta por ela aos 12 anos – e arranjos assinados pelo maestro Raphael Puglielli.

Faixas:

01. “Marcada”

02. “Não vou querer”

03. “Agonia”

04. “Quando vem a saudade”

05. “Tarde triste”

06. “Rindo de mim”

07. “Resposta”

08. “Adeus”

 

1957 – LP “Maysa” (RGE)

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Faixas:

01. Se Todos Fossem Iguais a Você (Tom Jobim / Vinicius de Moraes)
02. Ouça (Maysa)
03. Escuta Noel (Maysa)
04. To the End of the Earth (Noel Sherman  / Joe Sherman)
05. O Quê (Maysa)
06. Franqueza (Denis Brean / Oswaldo Guilherme)
07. Segredo (Fernando César)
08. Un Jour tu Verras (Georges Van Parys / Marcel Mouloudji)

 

1958 – LP “Convite para ouvir Maysa Nº 2” (RGE)

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Faixas:

01. “Meu mundo caiu” (Maysa)
02. “No meio da noite” (J. M. da Costa / Aloysio Figueiredo)
03. “Bronzes e cristais” (Nazareno de Brito / Alcyr Pires Vermelho)
04. “Por causa de você” (Dolores Duran / Tom Jobim)
05. “Bom dia tristeza” (Adoniran Barbosa / Vinicius de Moraes)
06. “Felicidade infeliz” (Maysa)
07. “Bouquet de Izabel” (Sérgio Ricardo)
08. “Mundo novo” (Maysa)
09. “E a chuva parou” (Ribamar / Esdras Pereira da Silva)
10. “Caminhos cruzados” (Tom Jobim)
11. “Meu sonho feliz” (Nanai)
12. “Diplomacia” (Maysa)

 

1958 – LP “Convite para ouvir Maysa Nº 3” (RGE)

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Faixas:

01. “Mundo Vazio” (Antônio Bruno / Amaury Medeiros)
02. “Saudades De Mim” (Maysa)
03. “Candidata A Triste” (Paulo Tito / Ricardo Galeno)
04. “É Preciso Dizer Adeus” (Tom Jobim / Vinicius de Moraes)
05. “Eu Não Existo Sem Você” (Tom Jobim / Vinicius de Moraes)
06. “Pedaços De Saudade” (Edison Borges)
07. “Fala Baixo” (Maysa / Enrico Simonetti)
08. “Suas Mãos” (Antonio Maria / Pernambuco)
09. “As Praias Desertas” (Tom Jobim)
10. “Maria Que É Triste” (Maysa / Enrico Simonetti)
11. “Bom É Querer Bem” (Fernando Lobo)
12. “Conselho” (Oswaldo Guilherme / Denis Brean)

 

1959 – LP “Convite para ouvir Maysa Nº 4” (RGE)

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Faixas:

01. “Você” (Maysa / Enrico Simonetti)
02. “Pelos caminhos da vida” (Tom Jobim / Vinicius de Moraes)
03. “Noite de paz” (Dá-me Senhor) (Dolores Duran)
04. “Exaltação ao amor” (Por toda a minha vida) (Tom Jobim / Vinicius de Moraes)
05. “Tema da meia-noite” (Nazareno de Brito)
06. “Negro malandro do morro” (Maysa)
07. “Amargura” (Alberto Ribeiro / Radamés Gnattali)
08. “Deserto de nós dois (Maysa / Enrico Simonetti)
09. “Toda tua” (Maysa)
10. “Outra vez” (Tom Jobim)
11. “Malatia” (Armando Romeo)
12. “Dois amigos” (Ary Barroso)

 

1959 – LP “Maysa é Maysa… É Maysa… É Maysa” (RGE)

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Faixas:

01. “Só Deus” (Evaldo Gouveia / Jair Amorim)
02. “O que É que Falta” (Daisy Amaral)
03. “A Felicidade” (Tom Jobim / Vinicius de Moraes)
04. “Hino al Amor” (Hymme à l’amour) (Edith Piaf / Margerite Monnot / versão: Odayr Marsano)
05. “E Daí” (Miguel Gustavo)
06. “Manhã de Carnaval” (Antônio Maria / Luiz Bonfá)
07. “Viver em Paz” (Dalto Vogeler)
08. “Eu Sei que Vou te Amar” (Tom Jobim / Vinicius de Moraes)
09. “A Noite de Nós Dois” (Fernando Cesar / Oteloo Zuccolo)
10. “Castigo” (Dolores Duran)
11. “Pela Rua” (Ribamar / Dolores Duran)
12. “Recado” (Djalma Ferreira / Luiz Antônio)

 

1959 – EP “Maysa” (RGE)

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Faixas:

01. “Get Out Of Town” (Cole Porter)
02. Chanson D’amour (Heins Gietz/Kurt Feltz)
03. Malatia (Armando Romeo)
04. Uska Dara*, *do folclore turco

 

Os anos 1960

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O ano de 1960 foi de muito trabalho e ‘casa nova’ para a cantora Maysa que naquele ano mudou-se para o Rio de Janeiro.

 

1960 – LP “Voltei” (RGE)

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Faixas:

01. “Meditação” (Newton Mendonça / Tom Jobim)
02. “Alguem Me Disse” (Evaldo Gouveia / Jair Amorim)
03. “Carinho e Amor” (Tito Madi)
04. “Voltei” (Maysa / Enrico Simonetti)
05. “Sincopado Triste” (Hianto de Almeida / Macedo Neto)
06. “Qualquer Madrugada” (Chico Anísio / Hianto de Almeida)
07. “Solidão” (Antônio Bruno)
08. “Cheiro de Saudade” (Djalma Ferreira / Luiz Antônio)
09. “Dindi” (Aloysio de Oliveira / Tom Jobim)
10. “Vem Comigo” (Maysa / Enrico Simonetti)
11. “Cantiga de Quem Está Só” (Evaldo Gouveia / Jair Amorim)

 

1960 – LP “Maysa Canta Sucessos” (RGE)

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Faixas:

01. “Ri” (Luiz Antônio)
02. “Noite Chuvosa” (Fernando César / Britinho)
03. “O Amor e A Rosa” (Pernambuco / Antônio Maria)
04. “Sonata Sem Luar” (Vinicius de Moraes / Freddy Chateaubriand)
05. “Chora Tua Tristeza” (Luvercy Fiorini / Oscar Castro Neves)
06. “Ternura Perdida” (Aloysio Figueiredo / Inah Monjardim)
07. “Estou Pensando em Ti” (Benil Santos / Raul Sampaio)
08. “O Menino Desce O Morro” (Vera Brasil / De Rosa)
09. “A Canção dos Seus Olhos” (Pernambuco / Antônio Maria)
10. “Samba Triste” (Baden Powell / Billy Blanco)
11. “Um Novo Céu” (Fernando César / Ted Moreno)
12. “Diplomacia” (Maysa)

 

1960 – LP “Rio, Cidade Maravilhoisa” (Continental)

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Faixas:

01. “Sinfonia do Rio de Janeiro” (A Montanha, O Sol, O Mar) (Antonio Carlos Jobim / Billy Blanco) with Jamelão, Os Cariocas, Maysa, Tom Jobim, Billy Blanco, Albertino Fortuna e Radamés Gnattali e Sua Orquestra
02. “Cidade Maravilhosa” (Andre Filho) with Coral de Severino Filho
03. “Copacabana” (Joao de Barro / Alberto Ribeiro) with Maysa
04. “Valsa de uma Cidade” (Ismael Neto / Antonio Maria) with Coral de Severino Filho
05. “Fim de Semana em Paqueta” (Joao de Barro / Alberto Ribeiro) with Albertinho Fortuna
06. “Corcovado” (Nazareno de Brito / Steve Bernardi) with Ted Moreno & Coral de Severino Filho
07. “Primavera no Rio” (Joao de Barro) with Coral de Severino Filho

 

Participações:

 

Radames Gnattali
Ted Moreno
Os Cariocas
Risadinha
Luely Figueiro
Albertinho Fortuna
Nelly Martins
Maysa
Jamelao
Coral de Severino Filho

 

1960 – “La Voz de Maysa”* (Orfeo)

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*Este é um dos discos lançados pela brasileira na Argentina.

Faixas:

01. “La noche de mi amor (A noite do meu bem)” (Dolores Duran)
02. “Puedes irte ya (You better go now)” (B. Reichner/R. Graham)
03. “Algo por que recordarte (Something to remember you by)” (Dietz/Schwartz)
04. “No me abandones (Ne me quitte pas)” (J. Brel)
05. “Si yo te olvido (If I forget you)” (Irving Caesar)
06. “Fin de um asunto amoroso (The end of a love affair)” (Edward C. Redding)
07. “La barca” (Roberto Cantoral)
08. “Cruel conmigo (Mean to me)” (Roy Turk/Fred Ahlert)
09. “Cuando tu amor se haya ido (When your lover has gone)” (E. A. Swan)
10. “Las hojas muertas (Autumn leaves)” (Kosma/J. Prevert/Mercer)
11. “Soy um tonto por quererte (I’m a fool to want you)” (Herron/Sinatra/Wolf)
12. “Mi hombre se há ido ahora (My man’s gone now)” (George Gershwin/Ira Gershwin/Harold Arlen)

 

 

1961 – Maysa Sings Songs Before Down* (Columbia Records / EUA)

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*Álbum produzido e lançado nos Estados Unidos durante a turnê da cantora pelo país. Na foto, um momento da brasileira em New York.

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Faixas:

01. “You Better Go Now” (Robert Graham / Bicley Reichner)
02. “Something To Remember You By” (Howard Dietz / Arthur Schwartz)
03. “The End Of A Love Affair” (E. C. Redding)
04. “A Noite do Meu Bem” (Dolores Duran)
05. “If I Forget You” (Irving Caesar)
06. “Ne Me Quitte Pas” (Jacques Brel)
07. “When Your Love Has Gone” (Eina Swan)
08. “Mean To Me” (Fred Ahlert / Roy Turk)
09. “The Man That Go Away” (Harold Arlen / Ira Gershwin)
10. “Autumn Leaves” (Jacques Prevert / Johnny Mercer / Joseph Kosma)
11. “I’m A Fool To Want You” (J. Herron / Frank Sinatra / J. Wolf)
12. “La Barca” (Roberto Cantoral)

 

1961 – LP “Maysa amor … E Maysa” (RGE)

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Faixas:

01. “Estou pra Dizer Adeus” (Benil Santos / Raul Sampaio)
02. “Quem Quiser Encontrar o Amor” (Carlos Lyra / Geraldo Vandré)
03. “Quizás, Quizás, Quizás” (Oswaldo Farrés)
04. “Chorou, Chorou” (Luiz Antônio)
05. “I Love Paris” (Cole Porter)
06. “Raízes” (O. Guilherme / Denis Brean)
07. “Murmúrio” (Djalma Fereira / Luiz Antônio)
08. “Bésame Mucho” (Consuelo Velazquez)
09. “É Fácil Dizer Adeus” (Tito Madi)
10. “Chão de Estrelas” (Silvio Caldas / Orestes Barbosa)

 

1961 – LP Barquinho (Columbia)

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*Este álbum é considerado um dos marcos da Bossa Nova junto com o LP “Canção do Amor Demais” de Elizeth Cardoso (1958).

Faixas:

01. “Barquinho” (Roberto Menescal / Ronaldo Bôscoli)
02. “Você e Eu” (Carlos Lyra / Vinicius de Moraes)
03. “Dois Meninos” (Roberto Menescal / Ronaldo Bôscoli)
04. “Recado à Solidão” (Chico Feitosa)
05. “Depois do Amor” (Normando Santos / Ronaldo Bôscoli)
06. “Só Você (Mais Nada)” (Paulo Soledade)
07. “Maysa” (Luiz Eça / Ronaldo Bôscoli)
08. “Errinho à Toa” (Roberto Menescal / Ronaldo Bôscoli)
09. “Lágrima Primeira” (Roberto Menescal / Ronaldo Bôscoli)
10. “Eu e o Meu Coração” (Antônio Botelho / Inaldo Villarin)
11. “Cala Meu Amor” (Tom Jobim / Vinicius de Moraes)
12. “Melancolia” (Luiz Eça / Ronaldo Bôscoli)

 

Participações:

 

Luís Eça
Hélcio Milito
Bebeto Castilho
Roberto Menescal

 

1962 – LP “Canção do amor mais triste” (RGE)

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Faixas:

01. “Favela” (Joracy Camargo / Hekel Tavares)
02. “A mesma rosa amarela” (Carlos Pena Filho / Capiba)
03. “Nós e o mar” (Roberto Menescal / Ronaldo Bôscoli)
04. “Fim de noite” (Chico Feitosa / Ronaldo Bôscoli)
05. “Round midnight” (B. Hanighen / T. Monk / C. Williams)
06. “Canção do meu amor” (Caetano Zama)
07. “Canção do amor mais triste” (Edson Borges)
08. “Água de beber” (Tom Jobim / Vinicius de Moraes)
09. “O amor que acabou” (Chico Feitosa / Luiz Fernando Freire)
10. “Mil flores” (Marcos de Vasconcelos / Chico Feitosa)
11. “Louca de saudade” (Denis Brean)
12. “Ah! Se eu pudesse” (Roberto Menescal / Ronaldo Bôscoli)

 

1963

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Maysa se despede do Brasil, para viver por quase oito anos em Madri, onde foi morar com o advogado espanhol Miguel Azanza.

 

1963 – EP duplo – (Barclay / França)

Compacto francês

Faixas:

01- Les inconscients (Eddy Marnay / Michel Magne)
02- Fin du jour (Eddy Marnay / Michel Magne)
03- 100.000 chansons (Eddy Marnay, Johann Sebastian Bach, Michel Magne, Christian Friedrich Henrici)
04- Chega de saudade (Tom Jobim / Vinicius de Moraes)

 

1964 – LP “Maysa”* (Elenco)

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*Primeiro álbum da cantora pela gravadora Elenco após oito anos na RGE registra gravações gravadas ao vivo.

Faixas:

01. “Demais / I’ve Got You Under My Skin” (Tom Jobim / Aloysio de Oliveira / Cole Porter)
02. “Por Causa de Você” (Dolores Duran / Tom Jobim)
03. “La Barca” (Roberto Cantoral)
04. “Bom Dia, Tristeza” (Adoniran Barbosa / Vinicius de Moraes)
05. “Quem Quiser Encontrar Amor” (Carlos Lyra / Geraldo Vandré)
06. “Fim de Noite” (Chico Feitosa / Ronaldo Bôscoli)
07. “O Amor Que Acabou” (Chico Feitosa / Luiz Fernando Freire)
08. “Dindi” (Tom Jobim / Aloysio de Oliveira)
09. “Bouquet de Izabel” (Sérgio Ricardo)

 

 

1966 – “Maysa” (RCA Victor)

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Faixas:

01. “Fantasia de Trombones” (Tom Jobim / Aloysio de Oliveira)
“Demais” (tom Jobim / Aloysio de Oliveira)
“Meu Mundo Caiu” (Maysa)
“Preciso Aprender a Ser Só” (Marcos Valle / Paulo Sérgio Valle)
02. “Canto Livre” (Bené Nunes / Dulce Nunes)
03. “Just In Time” (Jule Styne / Creem / Comden)
04. “Canto de Ossanha” (Baden Powell, Vinícius de Moraes)
05. “As Mesmas Histórias” (Edu Lobo / Vinícius de Moraes)
06. “Ne Me Quitte Pas” (Jacques Brel)
07. “Tristeza” (Haroldo Lobo / Miltinho)
08. “Fantasia de Cellos”
“Primavera” (Carlos Lyra / Vinicius de Moraes)
“Valsa de Eurídice” (Vinicius de Moraes)
“Canção do Amanhecer” (Edu Lobo / Vinicius de Moraes)
09. “Canção sem Título” (Maysa)*
10. “Morrer de Amor” (Luvercy Fiorini /Oscar Castro Neves)

*primeira canção própria da intérprete em seis anos incluída neste lançamento.

 

Compactos

 

1967 – EP duplo (RCA Victor)

Faixas:

01. “Dia Das Rosas” (Luis Bonfá/Maria Helena Toledo)
02. “O Canto de Ossanha” (Baden Powell/Vinícius de Moraes)
03. “Amor” (Maysa/Vera Brasil)
04. “Canção Sem Título” (Maysa)

 

1967 – EP simles (GTA Records / Itália)

Ad ogni costo

Faixas:

01. “Vai via malinconia” (Bardotti / Morricone)
02. “Dirgli solo no” (Pantagruele)

 

1968 – EP simples (GTA Records / Itália)

Et Maintenant

Faixas:

01. “Che mai faró (Et maintenant)” (G. Maniscalco/L. Straniero/G. Bécaud)
02. “Per ricominciare” (Parazzini/Crewe/Gaudio)

 

1968 – EP simples (RCA Victor / Espanha)

Compacto espanhol (1968)

Faixas:

01. “Pálida ausência” (Luís Eduardo Aute)
02. “Reza” (Edu Lobo/Ruy Guerra)

 

1968 – EP duplo (RCA Victor / Portugal)

Compacto português

Faixas:

01. “Reza” (Edu Lobo/Ruy Guerra)
02. “Chão de estrelas” (Sílvio Caldas/Orestes Barbosa)
03. “Tristeza de nós dois” (Durval Ferreira/Maurício Einhorn/Bebeto)
04. “Dia de vitória” (Marcos Valle/Paulo Sérgio Valle)

 

1969

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Este ano, marca a volta da cantora em definitivo ao Brasil, após sete anos (entre idas e vindas) morando na Espanha.

Na nova fase no país, a artista dá um passo como empreendedora ao lançar em sociedade com seu segundo marido a produtora Guelmay com o objetivo administrar seus próprios programas e álbuns.

 

1969 – LP “Maysa”* (Copacabana)

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*na capa deste álbum, a foto revela a intérprete 56 quilos mais magra ao lado o filho, Jayme Monjardim, aos 13 anos.

Faixas:

01. “Pra Quem Não Quiser Ouvir Meu Canto” (Cesar Roldão Vieira)
02. “Estranho Mundo Feliz” (J. Jorge/Ruy Maurity)
03. “Catavento” (Arthur Verocai/Paulinho Tapajós)
04. “Rosa Branca” (Tibério Gaspar/Antônio Adolfo)
05. “Tema Triste” (Tibério Gaspar/Antônio Adolfo)
06. “Eu e o Tempo” (Flávia/Durval Ferreira)
07. “Um Dia” (Egberto Gismonti)
08. “Imensamente” (Flávia/Hedya)
09. “Canto de Fé” (Nonato Buzar/William Prado)
10. “Indí” (Arnoldo Medeiros/Egberto Gismonti)
11. “Quebranto” (J. Jorge/Ruy Maurity)
12. “Você Nem Viu” (Tibério Gaspar / Antônio Adolfo)

 

 

1969 – LP “Canecão apresenta Maysa”* (Copacabana)

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*O show no Canecão, registrado neste álbum, é considerado o melhor da carreira da artista.

Faixas:

01. Fantasia de Trombones:
“Demais” (Tom Jobim / Aloysio de Oliveira)
“Meu Mundo Caiu” (Maysa)
“Preciso Aprender A Ser Só” (Marcos Valle / Paulo Sérgio Valle)
02. “Pra Quem Não Quiser Ouvir Meu Canto” (César Roldão Vieira)
03. “Por Causa de Você” (Tom Jobim / Dolores Duran) / Dindi (Tom Jobim / Aloysio de Oliveira)
04. “Se Você Pensa” (Roberto Carlos / Erasmo Carlos)
05. “Ne Me Quitte Pas” (Jacques Brel)
06. “Light My Fire” (Morrison / Manzarek / Krieger / Densmore)
07. “Chão de Estrelas” (Orestes Barbosa / Silvio Caldas)
08. “Tarde Triste” (Maysa) / “Meu Mundo Caiu” (Maysa) / Ouça (Maysa)
09. “Eu e a Brisa” (Johnny Alf)
10. “Dia de Vitória” (Marcos Valle / Paulo Sérgio Valle)
11. “Dia das Rosas” (Luís Bonfá / Maria Helena Toledo)
12. “Se Todos Fossem Iguais a Você” (Tom Jobim / Vinicius de Moraes)

 

 

Os anos 1970

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Além das gravações musicais, a cantora também deu mais fôlego aos trabalhos dedicados ao teatro e à televisão.

 

1970 – LP “Ando só numa multidão de amores” (Philips)

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Faixas:

01. “Molambo” (Jayme Florence / Augusto Mesquita)
02. “Yo Sin Ti” (Arturo Castro)
03. “Me Deixe Só” (Maysa / Roberto Menescal)
04. “Chuvas de Verão” (Fernando Lobo)
05. “Três Lágrimas” (Ary Barroso)
06. “Assim na Terra Como no Céu” (Nonato Buzar / Paulinho Tapajós / Roberto Menescal)
07. “Eu” (Paulo Sérgio Valle / Marcos Valle)
08. “Suas Mãos” (Pernambuco / Antônio Maria”
09. “Bonita” (Ray Gilbert / Tom Jobim)
10. “Resposta” (Maysa)
11. “Que Eu Canse e Descanse” (Paulo Sérgio Valle / Marcos Valle)
12. “As Praias Desertas” (Tom Jobim)
13. “Quando Chegares” (Carlos Lyra)

 

1970 – LP “Irmãos Coragem”* (Som Livre)

*Trilha sonora da telenovela da rede Globo.

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Faixas:

01. Jair – Rodrigues – Irmãos Coragem (Nonato Buzar / Paulinho Tapajós)
02. Luis Carlos Sa – Jerônimo (Luis Carlos Sá)
03. Regina Duarte – Minhas Tardes de Sol (Paulinho Machado)
04. Umas & Outras – Ondas Médias (Antônio Adolfo / Tibério Gaspar)
05. A Banda das Cores Magicas – Porto Seguro (Dori Caymmi)
06. Denise Emmer e Marcos Pitter – Coroado (Denise Emmer)
07. Maysa – Nosso Caminho (Fred Falcão / Arnoldo Medeiros)
08. Paulinho Tapajos – Irmãos Coragem (Nonato Buzar / Paulinho Tapajós)
09. Tim Maia – João Coragem (Tim Maia / Cassiano)
10. Maria Creuza – Flamengo Flamengo (Renato Luis Lobo)
11. Luiz Eça – Branca (Danilo Caymmi / João Carlos Pádua)
12. Eustáquio Sena – O Amor Maior (Eustáquio Sena)
13. Joyce – Bachiana Nº 5 (Villa-Lobos)

 

1971

Participa como atriz na telenovela “O Cafona” da rede Globo. Na foto, a atriz abraçada com o ator Ary Fontoura.

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Na novela, ela deu vida ao alter-ego da personagem Simone e gravou o próprio tema. No entanto, a faixa não aparece na trilha sonora oficial, lançada pela Som Livre, pois a intérprete era contratada da Philips, que acabou lançando a canção em um compacto simples.

Veja no link (http://migre.me/u2e3b) a apresentação de Maysa no programa “Série Documento”, que foi ao ar  em 1975

 

1971 – EP simples (Philips)

Faixas:

01. “Tema de Simone” (Maysa)
02. “Depois de tanto tempo” (Dori Caymmi/Nélson Motta)

 

1971 – LP “Bandeira 2″* (Som Livre)

Trilha sonora da telenovela da rede Globo.

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Faixas:

01. “Martim Cererê” – Zé Catimba e Brasil Ritmo
02. “Palavras Perdidas” – Maysa
03. “Em Cada Verso Em Cada Samba” – Juan de Bourbon
04. “Muralhas da Adolescência” – Sandra
05. “Tema de Tucão” – Orquestra Som Livre
06. “Desacato” – Cláudia
07. “Não Nasci Pra Jogador” – Betinho
08. “Bandeira Dois” – Marília Pêra
09. “Rainha da Gafieira” – Jacira
10. “Pago Pra Ver” – Orquestra Som Livre
11. “Retirante” – Catulo de Paula
12. “Você Não Tá Com Nada” – Marlene
13. “Sem Volta” – Jacks Wu
14. “Navegante Apolinário” – Pedrinho Rodrigues

 

1972 – EP simples (RCA Victor)*

*O compacto incluiu músicas nunca antes lançadas pela intérprete.

Faixas:

01. “Palavras, palavras (Parole, parole)” (G. Ferrio/L. Chiosso/G. Del Re) (versão: Maysa)
02. “What are you doing the rest of your life?” (Michel Legrand/A & M Bergman)

 

1974 – Trilha sonora da novela Bravo!

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Segundo o site (www.dicionariompb.com.br) Maysa compôs o tema de abertura da novela Bravo! em parceria com o maestro Júlio Medaglia.

Veja no link (http://migre.me/u2eDi)  a interpretação da cantora para o tema da produção em mais um musical da rede Globo produzido nos anos 1970

 

1975 – EP simples (Som Livre)*

*Este compacto é a última gravação da cantora Maysa.

Faixas:

01. “Tema da Novela Bravo!” (Maysa / Júlio Medaglia)
02. “Ouça” (Maysa)**

**Regravação do sucesso do seu segundo álbum.

 

1974 – LP “Maysa” (Evento/Odeon)*

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*Último LP lançado em vida pela cantora.

Faixas:

01. “Bloco da solidão” (Jair Amorim / Evaldo Gouveia)
02. “Agora é cinza” (Alcebíades Barcelos “Bide” / Armando “Marçal”)
03. “Não sei (No other love)” (Russell / Weston / versão: Aloysio de Oliveira)
04. “Castigo” (Maysa)
05. “Fim de caso” (Dolores Duran)
06. “Não é mais meu” (Maysa / Erlon Chaves / David Nasser)
07. “Morrer de amor” (Oscar Castro Neves / Luvercy Fiorini)
08. “Você abusou” (Antônio Carlos Marques / Jocafi)
09. “Rasguei a minha fantasia” (Lamartine Babo)
10. “O grande amor” (Tom Jobim / Vinicius de Moraes)
11. “Os olhos da madrugada” (Carlos Lyra)
12. “Até quem sabe” (Mercedes Chies / João Donato / Lysias Ênio)
13. “Hoje é dia de amor” (Luis Bonfá / Maria Helena Toledo)

 

1976 – LP – Estúpido Cúpido* (Som Livre)

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*Neste ano, a canção “Meu mundo caiu” voltou às paradas musicais ao ser incluída na trilha sonora da telenovela “Estúpido Cupido “.

Faixas:

01. Banho de Lua – Celly Campello (Bruno De Filippi / Franco Migliacci / Fred Jorge)
02. Quem é? – Osmar Navarro (Oldemar Magalhães / Osmar Navarro)
03. Diana – Carlos Gonzaga (Fred Jorge / Paul Anka)
04. Meu Mundo Caiu – Maysa (Maysa)
05. Broto Legal – Sérgio Murilo (H. Earnhart / Renato Côrte Real)
06. Alguém é Bobo de Alguém – Wilson Miranda (Fred Jorge / Howard Greenfield / Jack Keller)
07. Por Uma Noite – Stradivarius (Dom Marcos)
08. Ritmo da Chuva – Demétrius (Demétrius / John Gummoe)
09. Boogie do Bebê – Tony Campello (Fred Jorge /J. Parker)
10. Sereno – Paulo Molin (Aloisio T. de Carvalho)
11. Neurastênico – Betinho e seu Conjunto (Betinho / Nazareno De Brito)
12. Biquíni Amarelo – Ronnie Cord (Hervê Cordovil / Lee Pockriss / Paul Vance)
13. Tetê – Silvia Telles (Roberto Menescal / Ronaldo Bôscoli)
14. Bata Baby – Wilson Miranda (F. Santiago / E. Johnson / R. Penniman / R. Blackwell / T. Chaves)
15. Ela É Carioca – Os Cariocas (Antonio Carlos Jobim / Vinicius de Moraes)
16. Estúpido Cupido – Celly Campello (Fred Jorge / Howard Greenfield / Neil Sedaka)

 

1977

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A cantora morreu, no dia 22 de janeiro de 1977, vítima de um acidente na ponte Rio-Niterói quando se dirigia em direção à sua casa de Maricá para passar o fim de semana.

Depois da morte da intérprete, o filho da cantora, o cineasta Jayme Monjardim, homenageou a mãe com o documentário “Simplesmente Maysa” que foi exibido pela TV Bandeirantes em 1980.

Muitas compilações foram lançadas e relançamentos de álbuns clássicos da cantora marcaram as décadas e nunca deixaram a voz de Maysa se calar.

 

Os Anos 2000

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2012 – Série de CDs “Super Divas”* (EMI)

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*Trabalho do pesquisador Rodrigo Faour com raras gravações internacionais, temas de novelas e uma versão pouco conhecida de seu samba canção “Ouça”.

Faixas:

01. Fantasia de Trombones:

“Demais”

“Meu Mundo Caiu”

“Preciso Aprender a Ser Só”

02. “Ouça”

03. “Tema de Bravo”

04. “Light My Fire” (ao vivo)

05. “Che Mai Farò (Et Maintenant)”

06. “Per Ricominciare (Can’t Take My Eyes Off You)”

07. “San Juanito”

08. “Castigo” / “Fim de Caso”

09. “O Grande Amor”

10. “Ave Maria dos Retirantes”

11. “Canção de Chorar”

12. “Tema de Simone”

13. “Esse Nosso Olhar”

14. “Atento, Alerta”

15. “Homem de Bem”

16. “Morrer de Amor”

 

2015 – DVD “Ensaio – Intensa Emoção”* (Warner Music Brasil)

*O programa da TV Cultura foi ao ar no dia 16 de novembro de 1975 com o nome original “Maysa: Estudos”. A atração foi dirigida excepcionalmente por Antônio Abujamra e por isso ganhou um clima diferente do conduzido por pelo diretor titular Fernando Faro  que não pôde conduzir a atração.

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Faixas:

01. “Demais”
02. “Meu Mundo Caiu”
03. “Preciso Aprender A Ser Só”
04. “Por Causa De Voce”
05. “Se Todos Fossem Iguais A Voce”
06. “Ouça”
07. “Dindi”
08. “Tema De Simone”
09. “Resposta”
10. “Chao De Estrelas”

 

2015 – DVD – Série: “Maysa – Quando fala o coração”* (Som Livre)

*Escrita por Manoel Carlos e dirigida por Jayme Monjardim. A atriz gaúcha Larissa Maciel fez o papel da intérprete.

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A CARREIRA DE DAVID BOWIE NAS TELAS, NO TEATRO E EM TRILHAS SONORAS

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Neste post sobre o cantor e compositor David Bowie eu destaco as atividades do artista no cinema, em videos promocionais, turnês, especiais de tv e no teatro.

 

No que diz respeito ao registro de shows o critério foi selecionar os principais em termos de popularidade e outras raridades.

 

É importante dizer que existem outros registros de turnês e shows mas achei importante dar mais espaço para o trabalho do artista como ator nas produções cinematográficas

 

Não incluí neste espaço os trabalhos de Bowie como produtor de filmes.

 

Formação

 

Formado no teatro de avant-garde e mímica com Lindsay Kemp, Bowie sempre demonstrou cuidado e bom gosto nas escolhas cinematográficas conquistando quase sempre críticas positivas em produções que se tornaram clássicos na telona.

 

Dessa maneira, assim como na música, ele também se tornou um “Camaleão do cinema”, pois soube construir uma estreita relação com a sétima arte por meio de um consistente processo de composição de seus personagens.

 

Antes da fama

 

1967 –  “Pierrot in Turquoise”.

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Com apenas 20 anos, ainda como artista amador, interpretou o papel de Cloud na produção teatral “Pierrot in Turquoise” de Lindsay Kemp transformada na produção televisiva “Looking Glass Murders”, em 1970.

 

 

1969 – Promocional: “David Bowie: Love You til Tuesday”.

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A assessoria do cantor lançou a produção “Love You til Tuesday” para promover as músicas de seu primeiro repertório. Esta é uma das raridades que está entre os ítens preferidos dos colecionadores. (39min). Veja o trailer divulgado na época (http://migre.me/tJ55f)

 

 

1969 – “Os Soldados Virgens (The Virgin Soldiers)”.

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É o ano que marca a estreia do artista no cinema quando ele fez uma participação na adaptação do romance “Os Soldados Virgens (The Virgin Soldiers)” de Leslie Thomas com direção de John Dexter. (96min).

 

 

1969 – “The Image”.

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No curta metragem “The Image”, produzido em branco e preto, dirigido por Michael Armstrong, o ator apareceu como um garoto fantasma que surge de uma pintura de um artista para assombar seu criador. (14min).

 

A fase como artista famoso

 

1976 – “O Homem que Caiu na Terra (The Man Who Fell to Earth)”.

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No auge do sucesso nos palcos – como o extraterrestre Ziggy Stardust – o Camaleão apareceu na pele de outro alienígena em “O Homem que Caiu na Terra (The Man Who Fell to Earth)” dirigido por Nicolas Roeg. (120min).

 

 

1979 – Documentário “David Bowie”.

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“David Bowie”, de D.A. Pennebaker (Monterey Pop Festival). É um registro ainda inédito do cantor David Bowie. As imagens mostram um show do cantor na fase da persona Thin White Duke. Os aúdios do concerto foram lançados no LP duplo: “Stage”.

 

 

1979 – “Apenas um Gigolô (David Bowie is… Just a Gigolo)”.

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Interpretou o papel principal em “Apenas um Gigolô (Just a Gigolo)”, uma co-produção anglo-alemã dirigida por David Hemmings. O roteiro narra as aventuras de Paul von Pryzgodski, um oficial que retorna da Primeira Guerra Mundial e é descoberto por uma Baronesa (Marlene Dietrich) dona de um bordel. (98min).

 

 

1980/1981 – “O Homem Elefante (The Elephant Man)”.

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Bowie consegue chamar a atenção da crítica teatral no papel principal de “O Homem Elefante (The Elephant Man)”, em uma produção da Broadway.

 

 

1981 – “Eu, Christiane F., 13 Anos, Drogada e Prostituída (Christiane F. – Wir Kinder vom Bahnhof Zoo)”.

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No filme alemão “Eu, Christiane F., 13 Anos, Drogada e Prostituída (Christiane F. – Wir Kinder vom Bahnhof Zoo)” de 1981, baseado no livro homônimo dos jornalistas Kai Hermann e Horst Hieck, Bowie faz uma aparição durante um show na Alemanha. A trilha sonora conta com algumas faixas dos álbuns da “Trilogia de Berlim” destacada neste blog. (138min).

 

 

1981 – “BAAL”.

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Durante o período em que viveu na Alemanha para se recuperar do vício em drogas David Bowie teve contato com a obra de Eugen Bertholt Friedrich Brecht, um dos principais dramaturgos e poetas do período nazista. Brecht é o autor da peça “Bertold Brecht’s BAAL” (1918). Ao retornar para o Reino Unido, Bowie conseguiu um contrato com a BBC para filmar sua versão para o texto. No espetáculo, Bowie faz o papel principal de um tocador de banjo. Como complemento ao lançamento na TV, o músico/ator lançou um EP com as canções da peça entitulado “David Bowie in Berthold Brecht’s BAAL”.

 

 

1982 – “Ziggy Stardust And The Spiders From Mars”.

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Registro do último e famoso show “Ziggy Stardust And The Spiders From Mars” no dia 03 de julho de 1973 no Hammersmith Odeon em Londres. (90 min).

 

 

1983 – “David Bowie: The Serious Moonlight Tour”.

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Registro da turnê “Serious Moonlight” no auge de sua fase pop devido ao sucesso do álbum “Let’s Dance”. (87min).

 

 

1983 – “O Pirata da Barba Amarela (Yellowbeard)”.

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Participou de uma cena da comédia “O Pirata da Barba Amarela (Yellowbeard)” criada pelo Monty Python, sobre a busca de um cobiçado tesouro. Direção: Mel Damski. (96min).

 

 

1983 – “Fome de Viver (The Hunger)”.

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Fez o vampiro John Blaylock ao lado de Catherine Denouve e Susan Sarandon em “Fome de Viver (The Hunger)”, de Tony Scott. (100min).

 

 

1983 – “Furyo, Em Nome da Honra (Merry Christmas, Mr. Lawrence)”.

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Em “Furyo, Em Nome da Honra (Merry Christmas, Mr. Lawrence)” ele vive um oficial aprisionado pelos japoneses durante a Segunda Guerra. O músico Ryuichi Sakamoto atuou como o comandante do campo de prisioneiros que começa a se prejudicar pelos comportamentos bizarros do personagem Major Jack Celliers, vivido pelo cantor. É considerado o melhor papel do ator David Bowie. (118min).

 

 

1984 – “David Bowie: Jazzin for the Blue Jean”.

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No curta-metragem “Jazzin for the Blue Jean” produzido para promover o álbum “Tonight”, com direção de Julien Temple, Bowie interpreta papeis simultâneos. Vic, um rapaz que tenta conquistar a atenção de uma bela garota e o astro pop Screaming Lord Byron. A produção foi agraciada com um Grammy na categoria “Melhor Video Musical”. (20min).

 

 

1985 –  “Um Romance Muito Perigoso (Into the Night)”.

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Representou Colin Morris, assassino de aluguel no filme “Um Romance Muito Perigoso (Into the Night)”. Com direção de John Landis. (115min).

 

 

1986 – “Absolute Beginners”.

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No musical inglês “Absolute Beginners”, direção de Julien Temple, Bowie compôs a trilha sonora e fez uma participação com um papel que não agradou aos críticos. Filme baseado no romance de Colin Macinnes (1959). (118min).

 

 

1986 – “O Labirinto – A Magia do Tempo (Labyrinth)”.

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Viveu o andrógino rei Jareth dos duentes goblins, no clássico “O Labirinto – A Magia do Tempo (Labyrinth)”*, dirigido por Jim Henson. (101min).

*A produção ganhará uma sequência pela TriStar, que será produzida pela The Jim Henson Co., com roteiro de Nicole Perlman (Guardiões da Galáxia).

 

 

1987 – “David Bowie: Glass Spider”.

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Registro da turnê “Glass Spider”. (110 min).

 

 

1988 – “A Última Tentação de Cristo (The Last Temptation of Christ)”.

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Fez uma participação em “A Última Tentação de Cristo (The Last Temptation of Christ)”, de Martin Scorsese, interpretando Pôncio Pilatos na famosa sequência em que o prefeito da província da Judeia atua como juiz e lava as mãos no processo em que Jesus Cristo é condenado à morte. (164min).

 

 

1988 – “David Bowie: Day-in Day-out”.

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Entrevista do cantor para o documentário “Day In, Day Out” sobre as gravações do vídeo da música do álbum “Never Let Me Down” e imagens de arquivo. O músico destaca seu processo criatativo, entre outros assuntos. (18 min). Veja o video completo da canção (http://migre.me/tJuCP).

 

 

1991 – “Romance por interesse (The Linguini Incident)”.

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Na comédia romântica “Romance por interesse (The Linguini Incident)”, do diretor Richard Shepard, o artista atuou como um empregado de um restaurante que é o antagonista de Rosanna Arquette. A história é ambientada em Nova York e mostra como personagens tentam escapar da rotina da cidade. (105min).

 

 

1992 – “Twin Peaks – Os últimos dias de Laura Palmer (Twin Peaks: Fire Walk With Me)”.

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O cantor viveu o agente do FBI Phillip Jeffries no suspense “Twin Peaks – Os últimos dias de Laura Palmer (Twin Peaks: Fire Walk With Me)” de David Lynch. (135min).

 

1994 – Série de TV “The Buddha of Suburbia”.

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O músico compôs toda a trilha sonora (na foto 2, destaque para a capa da versão em CD da trilha sonora) da comédia televisiva “The Buddha of Suburbia”. A história ocorre em Londres, na década de setenta. Para ganhar um dinheiro extra, jovem começa a ensinar filosofia hindu sem entender nada do assunto e mesmo assim consegue alunos. (236 min).

 

 

1996 – “Basquiat, Traços de Uma Vida (Basquiat)”.

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Na cinebiografia “Basquiat, Traços de Uma Vida (Basquiat)”, do artista Jean-Michel Basquiat, Bowie interpreta Andy Warhol, um dos maiores nomes do movimento que ficou conhecido como pop art. (134min).

 

 

1997 – Documentário “Inspirations”.

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Com a direção de Michael Apted, David Bowie é um dos sete talentos em destaque no documentário “Inspirations”. Os outros são Tadao Ando, Dale Chihuly, Roy Lichtenstein, Louise Lecavalier, Edouard Lock e Nora Naranjo-Morse. (100min).

 

 

1998 – “Il Mio West”.

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Co-estrelou no filme “Il Mio West” de Giovanni Veronesi (lançado como Gunslinger’s Revenge em 2005) como o pistoleiro mais temido da região. O roteiro deste western clichê é baseado em livros de Vincenzo Pardini e Jodo Cartamigli. Bowie interpreta um bandido que aparece numa bucólica cidade e se envolve numa confusão entre um médico e outro fora da lei. Filmado nas montanhas italianas de Toscana. (95min).

 

 

1999 – “A Prisão do Amor (BUSTED)”.

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Em “A Prisão do Amor (BUSTED)”, com direção de Corey Feldman, David Bowie interpretou um dos gângsters que disputam o mesmo território. (97min).

 

 

2000 – “O Segredo de Mr. Rice (Mr. Rice’s Secret)”.

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Em “O Segredo de Mr. Rice (Mr. Rice’s Secret)”, que contou com a direção de Nicholas Kendall, Bowie interpretou o vizinho de um doente terminal de doze anos de idade. (113min).

 

 

2001 – “Zoolander”.

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Apareceu como ele mesmo na comédia “Zoolander (Zoolander)”, dirigida e estrelada por Ben Stiller. A produção satiriza o mundo da moda. (89min).

 

 

2006 – “O Grande Truque (The Prestige)”.

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Neste ano, o artista viveu o físico Nikola Tesla na produção “O Grande Truque (The Prestige)” dirigida por Christopher Nolan. O filme foi baseado no romance epistolar de Christopher Priest sobre a rivalidade entre dois ilusionistas no início do século XX. (130min).

 

 

2006 – “Arthur e os Minimoys (Arthur et les Minimoys)”.

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David Bowie emprestou a voz para o vilão Maltazard na animação “Arthur e os Minimoys (Arthur et les Minimoys)”. (103min).

 

 

2007 – “Bob Esponja: Calça Quadrada (SpongeBob SquarePants)”. Título original do episódio “Atlantis SquarePantis”.

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No desenho animado “Bob Esponja: Calça Quadrada (SpongeBob SquarePants)” no episódio “Atlantis SquarePantis,” deu voz ao personagem Lord Royal Highness. (45min).

 

 

2008 –  “Reação Colateral (August)”.

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David Bowie também atuou como ator coadjuvante no filme “Reação Colateral (August)”, dirigido por Austin Chick. (88min).

 

 

2015 – Série televisiva/título original “The Last Panthers”.

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Compôs a trilha sonora para a série europeia “The Last Panthers”, de 2015. Veja a vinheta de abertura com a música do cantor (http://migre.me/tJ2Sy).

 

Sobre um dos maiores artistas dos últimos tempos

 

Eu gostaria de reforçar a afirmação de inúmeros jornalistas ao redor do mundo de que a influência de David Bowie é única, não apenas na música, mas no cinema e no amplo aspecto sociológico.

 

Bowie levou aos palcos uma estética camaleônica típica da natureza humana na forma de uma linguagem artística adotada por jovens consumidores da cultura pop.

 

É como afirmou o biógrafo David Buckley:

 

“Bowie penetrou e modificou mais vidas do que qualquer outra figura comparável.”

 

Se por um lado sua influência no mundo da música é clara, entre artistas e bandas novas e antigas, não devemos esquecer da colaboração do músico sobre movimentos como a “libertação gay” dos anos 60 e 70 e a independência social para as gerações posteriores, além da constante renovação da estética artística ao redor do mundo.

 

Mas não é só isso.

 

Quando cruzamos nas ruas ou em ambientes fechados em festivais de artes com jovens andróginos ou não de caras pintadas, cabelos coloridos e roupas originais, eles podem não saber, mas são herdeiros diretos do britânico.

 

É desta maneira que o reconhecimento da qualidade e da potência da arte de David Bowie vai muito além das centenas de milhões de cópias de seus discos e filmes vendidos em escala global.

 

É o caso do ranking da prestigiada revista Rolling Stone publicado em 2004 o qual indicou o artista entre os “Maiores Artistas do Rock de Todos os Tempos”.

 

Nas artes, o sucesso comercial nem sempre é acompanhado de prestígio conquistado pelo reconhecimento artístico. Em raros casos alguns músicos, atores e artistas de outros segmentos conseguem unir qualidades que agregam mercado e respeito, porém, em casos mais raros ainda, outros profissionais geniais vão além das fronteiras dos rótulos e conceitos e se tornam ícones. David Bowie foi um deles. Transformou sua morte em arte. Sua última obra “Blackstar” não representou apenas a estrela negra comum nas lápides para marcar o nascimento, mas também o conceito da física que a define como uma energia ilimitada rápida o suficiente a um tempo infinito. A última e definitiva metamorfose do ‘eterno camaleão’.

 

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