PENINHA, A MORTE DE UM BARÃO VERMELHO!

Peninha, é o primeira na foto com óculos.

Peninha, é o primeiro na foto com óculos.

O músico Paulo Humberto Pizziali, o Peninha, que foi percussionista do grupo carioca Barão Vermelho, morreu aos 66 anos, na última segunda-feira, dia 19 de setembro.
Ele sofreu um choque hemorrágico no estômago em virtude de uma série de problemas provocados por uma hepatite C e uma hérnia no abdômen.
Peninha não foi um dos músicos fundadores do Barão Vermelho. Ele entrou logo após colaborar em algumas gravações do segundo álbum “Barão Vermelho 2” (1983) até ser efetivado depois de gravar o LP “Declare Guerra” (1986) e excursionar com o grupo logo em seguida.
É muito clara a evolução musical do Barão Vermelho desde os primeiros discos. Mas, foi depois da entrada do percussionista, que o som do grupo conquistou uma identidade definitiva reunindo rocks stonianos, blues, baladas românticas e um rock nacional com um toque latino resultado do estilo percussivo de Liminha.
Confira uma playlist com 10 canções que eu selecionei para destacar o talento do percussionista e a qualidade dos arranjos do Barão Vermelho.
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Barão Vermelho 2 – 1983
01. Manhã sem sono (Cazuza, Dé)
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Maior Abandonado – 1984
02. Porque a gente é assim? (Cazuza, Roberto Frejat, Ezequiel Neves) (https://www.youtube.com/watch?v=mw0hrmW0wr4)
03. Bete Balanço (Cazuza, Roberto Frejat)
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Rock’n Geral – 1987
04. Copacabana (Roberto Frejat)
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Carnaval – 1988
05. Pense e Dance (Dé, Roberto Frejat, Guto Goffi)
06.Carnaval (Peninha, Roberto Frejat, Chacal, Raquel) (https://www.youtube.com/watch?v=1As6Xi3Q_6w)
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Na Calada da Noite – 1990
07. Na Calada da Noite (Roberto Frejat, Luiz Melodia)
08. Beijos de Arame Farpado (Dé, Ezequiel Neves, Sérgio Serra)
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Acústico MTV – 1991
09. Tão Longe de Tudo (Guto Goffi)
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Supermarcados da Vida – 1992
10.Pedra, Flor e Espinho (Roberto Frejat, Fernando Magalhães, Dulce Quental)

A PLAYLIST DOS JOGOS OLÍMPICOS ‘RIO 2016’

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A Olimpíada Rio 2016 começou com um ar de ceticismo por parte de diversos setores da sociedade, o que foi captado pela imprensa nacional e internacional.

 

O clima político, a realidade econômica e social do país, as preocupações com a Zika, o cumprimento de prazos para o término de toda a infraestrutura necessária para a realização do evento, a poluição das águas, mobilidade, segurança, entre outras polêmicas, tomaram conta das pautas dos veículos que acompanharam as preparações para a festa do esporte.

 

Com o evento de abertura, porém, houve uma espécie de ‘alivío imediato’ e os jogos transcorreram sem grandes gafes, incidentes ou acidentes com exceção da morte do agente da Força Nacional Hélio Andrade, de 35 anos, baleado durante um ataque a um carro da corporação no complexo de favelas da Maré, na Zona Norte do Rio, na quarta-feira (10/08). O anúncio foi feito no dia seguinte pelo ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, em seu perfil no Facebook e então o Governo Federal decretou luto oficial de um dia em homenagem ao soldado.

 

É claro que outras questões continuarão em debate no longo prazo, mesmo após a repercussão positiva imediata dos jogos, principalmente no que diz respeito à eficiência ou a falta dela no uso do dinheiro público no investimento esportivo do Brasil e os resultados a quem do esperado, mesmo porque o país está longe de se tornar uma potência olímpica.

 

Mas, quando o assunto é a parceria esporte/música o resultado desta vez foi muito positivo.

 

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A começar pelo hino nacional que foi interpretado pelo Paulinho da Viola na abertura e por um coral de 27 crianças na noite de encerramento. Foi uma inovação que não deixou de emocionar muitos brasileiros em dois momentos bem especiais.

 

Com relação à trilha sonora das duas noites eu gostei muito e não teria feito diferente.

 

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Na abertura, os standards da Bossa Nova e da mpb lembraram Tom Jobim (a música Garota de Ipanema foi interpretada por Daniel Jobim, neto do maestro ).

 

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Ary Barroso também foi lembrado com a canção “Isto aqui, o que é” interpretada por Caetano Veloso, Gilberto Gil e Anitta, entre outros clássicos.

 

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Jorge Ben Jor dividiu o palco com a nova geração do funk ‘Made in Rio’, além de outros momentos especiais.

 

No domingo (21/08) a playlist também homenageou Heitor Villa Lobos, Tom Jobim (de novo) com “Chovendo na Roseira”,  Jackson do Pandeiro, etc.

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Martinho da Vila cantou “Carinhoso” de Pixinguinha, entre outras músicas do folclore brasileiro, que falam da mistura étnica.

 

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Lenine cantou para os voluntários, mas também prestou sua homenagem à Jackson com uma versão da música Jacksoul, entre outras canções que mostraram mais uma vez para o mundo a diversidade cultural brasileira, assim como na abertura, desde as referências às culturas indígena e nordestina, como a arte de modelar o barro – a voz de Luiz Gonzaga cantando Asa Branca enquanto atores representando bonecos de barro ganhavam vida foi um grande momento do show.

 

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O talento da geração da música brasileira que não frequenta as paradas ou o Domingão do Faustão também marcou presença na festa. Grupos como Barbatuques, a Orquestra Santa Massa que uniu os ritmos tradicionais nordestinos (forró, frevo, etc.) com a batida eletrônica modernizando o tradicional,

 

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Roberta Sá encheu de cores o palco/telão do Maracanã caracterizada de Carmen Miranda.

 

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E a bela apresentação de Mariene de Castro no momento em que a chuva cenográfica apagou a chama Olímpica.

 

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A cerimônia contou ainda com a participação do DJ norueguês Kygo acompanhado da americana Julia Michaels, que juntos apresentaram o single “Carry Me” do canal Olímpico.

 

Carnaval

Por fim, a festa de encerramento, assim como na abertura teve clássicos do carnaval, o Cordão da Bola Preta e muito samba enredo com os representantes de algumas das escolas de samba do Rio, o que também não poderia ser de outra maneira em se tratando da combinação Olimpíada, Rio de Janeiro e Maracanã.

 

Se o roteiro da festa fez alusão pelo menos três vezes à chuva, ela não decepcionou em também marcou presença de maneira espontânea.

 

Foi mais uma noite perfeita proporcionada por parte da equipe que trabalhou na organização dos eventos dos Jogos Olímpicos e é claro não podemos nos esquecer das grandes estrelas de tudo isso, os atletas, nossos heróis olímpicos, que deixaram um importante exemplo para as crianças numa Olimpíada que nunca será esquecida pela história do esporte.

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A CAMPANHA MUSICAL DOS JOGOS OLÍMPICOS RIO 2016

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As instituições envolvidas de alguma maneira nos eventos relativos aos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro escalaram um time de artistas populares cuidadosamente selecionados para chamar a atenção dos  jovens brasileiros e acertaram no alvo.

 

Apesar das críticas negativas de alguns ouvintes sobre a música tema do evento – o que em pouquíssimos momentos na história chegou perto de uma unanimidade de aprovação – não podemos deixar de reconhecer só por não gostar do estilo que esses músicos selecionados representam a esmagadora parte do que crianças e adolescentes estão ouvindo em todos os cantos do país. Ignorar ou desprezar a realidade que aí está não muda nada.

 

São rappers, funkeiros ou pagodeiros que os filhos de milhões de brasileiros estão curtindo e compartilhando nas redes sociais, permitindo que este grupo de músicos tomem conta da principal fatia comercial do mercado fonográfico, gerando assim, centenas de milhões de cliques e likes destes outros milhões de internautas consumidores e por outro lado criando também um leque de oportunidades de trabalho. Por outro lado, também são músicos alinhados com os interesses de gravadoras, produtoras e patrocinadores que investem em eventos para multidões, o que é perfeitamente coerente com os objetivos para este tipo de evento.

 

Na época de música digitalizada tocar ou não tocar no rádio não é mais sinônimo de sucesso, pois o que importa para o mercado fonográfico é o potencial que o artista tem de fazer girar a roda da economia baseada na produção, venda, publicidade e faturamento das companhias.

 

Este é o termômetro da popularidade baseado em número de acessos nas redes sociais, streaming de música e vídeo por empresas do segmento artístico na hora de investir em um novo contrato, enquanto as tradicionais paradas de sucesso, que apontam os álbuns e as músicas mais tocadas e mais vendidas, são frequentadas há muito tempo pelos sertanejos modernos e novos cantores de apelo pop como a cantora Anitta (que já confirmou presença na abertura do evento), entre outros nomes, como Lexa, Ludmilla, Wesley Safadão, etc.

 

Como de tempos em tempos sempre surge um novo fenômeno de vendas o nome da vez é do paulista MC Livinho, que até a finalização deste texto beira os 55 milhões de visualizações no Youtube apenas no videoclipe da música “Cheia de Marra” (lançada há cerca de um mês).

 

Esta geração de artistas contabiliza bilhões de cliques em suas produções como no caso de Konrad Dantas (Kondzilla), nascido no Guarujá, no litoral paulista, um dos principais diretores de videoclipes que só em seu canal no portal de videos contabiliza mais de um 1 bilhão de cliques visualizados.

 

O mesmo critério de popularidade também é usado pelos produtores em qualquer parte do mundo para a seleção de músicas produzidas para os grandes eventos que atraem legiões de torcedores no caso do esporte.

 

Um indicador da boa campanha deste ano pode ser o resultado de um aprendizado com o fraco trabalho da Copa do Mundo de 2014, quando a FIFA apostou no público estrangeiro com um elenco de artistas internacionais em detrimento aos músicos brasileiros, uma mistura muito criticada pelos brasileiros.

 

Inclusive, enquanto as músicas produzidas pela Federação para o CD da Copa não decolavam por aqui, entre outras canções embaladas do setor publicitário também sem muito sucesso, houve um grande número de acessos espontâneos ao videoclipe da música “País do Futebol” do MC Guimê com Emicida, atualmente com mais de 62 milhões de acessos no canal do músico no Youtube.  É como a música se tornasse um hino alternativo da Copa do Mundo de 2014.

 

Sons da Conquista

O rapper Edi Rock é um dos artistas convidados para participar da campanha que une atletas e nomes conhecidos do universo Hip Hop.

O rapper Edi Rock é um dos artistas convidados para participar da campanha que une atletas e nomes conhecidos do universo Hip Hop.

Mas, voltando a falar em Olimpíada, a campanha Sons da Conquista, uma iniciativa própria da Caixa para enaltecer o esporte brasileiro por meio dos atletas que patrocina individualmente, lançou uma série de videos que reuniram seus atletas com os principais rappers do Brasail.

 

A ação da agência Nova/sb para a Caixa destacou músicas com letras sobre esperança, perseverança, luta, superação e transformação compostas por grandes rappers do país. Edi Rock (Racionais MCs) é o destaque do primeiro filme estrelado por vários atletas . Projota vem em seguida acompanhado nas imagens pelo atleta da paracanoagem Fernando Fernandes. Rashid serve como inspiração para Arthur Zanetti da ginástica artística. Karol Conka rima para Joice Silva, lutadora de wrestling. O RAPadura é autor da trilha para o histórico do campeão Alan Fonteles. E Negra Li e Rincon cantam a trajetória da atleta Fabiana Murer. Confira nos links:

 

Edi Rock – Conquista – composta para todos os atletas. – (https://www.youtube.com/watch?v=qS70eGfbUZU)

 

Projota – 5F’s – composta para o atleta Fernando Fernandes – (https://www.youtube.com/watch?v=xiV44xWWhbQ)

 
Rashid – O Gigante – composta para o atleta Arthur Zanetti – (https://www.youtube.com/watch?v=xwKciCTdwPM)

 

Karol Conka – Tô na Luta – composta para a atleta Joice Silva – (https://www.youtube.com/watch?v=o6ziI_YLUZg)

 
RAPadura – Ninguém Me Para – composta para o atleta Alan Fonteles – (https://www.youtube.com/watch?v=r19q-MK2QBQ)

 
Negra Li e Rincon – Sapiência – A Saga e o Salto – composta para a atleta Fabiana Murer – (https://www.youtube.com/watch?v=JxL69QwgAQk)

 

Eu considero o projeto um golaço. Imagine o efeito no psicológico de um atleta ao ser homenageado em um filme com letras fortes e certeiras compostas por estes feras das rimas. Por outro lado, não deve ser pouca a emoção para um artista ao ser convidado para uma campanha deste porte. E, é claro, tanto os fãs dos rappers como dos atletas de alguma maneira não devem ter resistido em dar uma espiada nos videoclipes e quem sabe até levar as músicas como trilha para a prática de seus esportes preferidos.

 

No site oficial (http://migre.me/uldYL) é possível assistir os filmes completos e baixar as músicas. No canal do banco no Youtube (http://migre.me/ul7Rg) também é possível assistir o making off das produções.

 

A música “Alma e Coração” tema dos Jogos Olímpicos Rio 2016

O rapper Projota e o cantor Tiaguinho em cena do videoclipe da canção "Alma e Coração" tema da Olimpíada Rio 2016.

O rapper Projota e o cantor Tiaguinho em cena do videoclipe da canção “Alma e Coração” tema da Olimpíada Rio 2016.

Intérpretes: Projota e Thiaguinho

Autores: MC Leo da Baixada,  Victor Reis e Rodrigo Marques

Video: (http://migre.me/ul7Wx).

Antônio Marcelo Machado Corrêa, de 10 anos, pratica futebol e atletismo quatro vezes por semana e aos sábados e domingos ainda arranja tempo para um curso de coroinha. Ele é um dos atletas mirins que participam do video oficial da canção tema dos Jogos Olímpicos Rio 2016.

Antônio Marcelo Machado Corrêa, de 10 anos, pratica futebol e atletismo quatro vezes por semana e aos sábados e domingos ainda arranja tempo para um curso de coroinha. Ele é um dos atletas mirins que participam do video oficial da canção tema dos Jogos Olímpicos Rio 2016.

O clipe da canção tema dos Jogos Olímpicos Rio 2016 , lançado pela Conspiração Filmes e a gravadora Som Livre no começo do mês de julho, conta com o cantor Thiaguinho (ex-Exaltasamba), o rapper Projota e quatro atletas mirins entre 10 e 12 anos do Rio de Janeiro filmados praticando várias modalidades. Tem o menino Antônio Marcelo Machado Corrêa, de 10 anos, do Estácio praticando futebol e atletismo, uma boxeadora mirim do Vidigal, um nadador do Jardim Botânico e uma ginasta de Santa Teresa.

 

 

As locações para a produção do videoclipe são o Estádio Olímpico, do Vidigal e da praia do Leblon, a Arena Olímpica e o Parque Aquático. Todos são palcos dos Jogos Olímpicos.

 

MC Leo da Baixada de São Vicente é um dos artistas mais populares do funk produzido no litoral de São Paulo.

MC Leo da Baixada de São Vicente é um dos artistas mais populares do funk produzido no litoral de São Paulo.

“Alma e Coração” é de autoria de Léo da Baixada (Santista) – um dos principais nomes do funk de São Vicente-SP – Victor Reis e Rodrigo Marques com produção da dupla Tropkillaz, formada pelos DJs André Laudz e Zé Gonzalez (os mesmos produtores do MC Guimê).

 

A canção já era conhecida pelos seguidores do autor há cerca de um ano quando foi lançada em algumas plataformas digitais de música, mas a produtora do cantor resolveu apostar na faixa para concorrer com mais de 40 músicas e se tornou vencedora depois de passar por uma avaliação da equipe da gravadora Som Livre.

 

Todos envolvidos nestes projetos são artistas que representam grande parte dos jovens brasileiros de diversas classes sociais que hoje fazem parte da identidade cultural do Brasil.

 

Confira a letra de “Alma e Coração”

 

Eu sei o que eu quero pra vida, pois nada vem fácil, irmão,
Sem o suor, o valor da conquista permanece em vão.
Sempre é hora pra fazer algo melhor acontecer,
E a sua hora vai chegar… (Agora é pra valer!)

 

Um mundo novo só de gente boa
Esse é o meu lugar
Não nasci ontem não, sigo nessa missão,
E assim eu vou chegar.

 

Fazer acontecer, lutar e conquistar,
Mantenho a fé pra caminhar, e assim eu vou
O o o o. O o o o,
De alma e coração.

 

A vida não é brincadeira, não marco bobeira,
eu cheguei pra ficar,
Acredito que tudo tem hora,
tem o seu momento e tem o seu lugar.
Pois errar faz parte, evoluir é arte,
basta acreditar, depende de você.

 

Mais música na Olimpíada

 

Com um orçamento total de R$ 1,2 milhão, o edital Mostra Funarte de Festivais de Música nas Olimpíadas selecionou seis projetos de programação musical enviados por realizadores de festivais de música brasileira que já tenham, no mínimo, três edições. Cada projeto selecionado recebeu R$ 200 mil para realizar uma programação de cinco espetáculos musicais no Rio de Janeiro (RJ) entre 5 de agosto e 18 setembro de 2016.

 

A Olimpíada será realizada de 5 a 21 de agosto, e a Paralimpíada, de 7 a 18 de setembro.

 

Por enquanto, ainda não foram divulgados os detalhes sobre os shows de abertura do evento que terá uma audiência estimada em três bilhões de telespectadores, internautas e os presentes nos estádios.

 

Outros trabalhos apresentados

 

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No começo do ano foi apresentada a música do “Time Brasil”, a delegação de mais de de 400 atletas brasileiros que participam dos Jogos Olímpicos.

 

Artistas como Ivete Sangalo, Toni Garrido, Preta Gil, Gaby Amarantos, Ana Carolina e Thiaguinho exaltam e incentivam a equipe brasileira em clima de alto astral.

 

O video teve a participação de diversos competidores como a judoca e campeã olímpica Sarah Menezes, Flávia Saraiva, da ginástica artística, entre outros atletas em parceria com o Comitê Olímpico do Brasil (COB).

 

Os autores da canção são Jair Oliveira e Simoninha em mais um trabalho conjunto da Som Livre e a TV Globo.

 

Veja o videoclipe (http://migre.me/ulBVU)

 

Confira a letra da música

 

Um time de heróis de verdade
De carne, de osso e coragem
De raça, de força e vontade
Com ginga e brilho no olhar
Um time para se orgulhar
Esse é o time que eu quero
Com o coração todo verde e amarelo, é assim

 

Milhões de vozes, um só coração
Time Brasil, a torcida canta
Time Brasil, a torcida levanta
Time Brasil, a torcida canta
Time Brasil, a torcida levanta
Time Brasil!

 

Um time, uma nação, um país, um só coração
Eu vou junto, eu torço, eu canto junto, eu venço junto
Um time, uma nação, um país, um só coração
Eu vou junto, eu torço, eu canto junto, eu venço junto
Time Brasil, Time Brasil

 

Um time, uma nação, um país, um só coração
Eu vou junto, eu torço, eu canto junto, eu venço junto
Time Brasil, Time Brasil, Time Brasil, Time Brasil

 

A gente veste a mesma camisa, Time Brasil
A gente veste a mesma camisa, Time Brasil

 

 

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No mês de junho foi a vez do lançamento da música “Se Ligaê”, gravada por músicos de três gerações diferentes: Rogério Flausino, do Jota Quest, Baby do Brasil, que fez parte dos Novos Baianos na década de 1970, e Sérgio Mendes, que levou a Bossa Nova para as paradas americanas nos EUA, na década de 1960.

 

A canção foi composta pelos músicos Pretinho da Serrinha, Rogê e Leandro Fab feita sob encomenda pela Musickeria, empresa com sede no Rio de Janeiro que trabalha com marketing de produção musical com a proposta de criar uma espécie de hino não oficial da torcida brasileira no período do evento.

 

 

Veja a letra no lyric video (http://migre.me/ulCdW)

O making off está neste aqui  (http://migre.me/ulCcc)

 

 

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O ex-jogador Pelé também entrou no embalo olímpico e lançou uma canção nesta sexta-feira (15/07) chamada “Esperança”. Ouça no Spotfy (http://migre.me/umyyc)

 

 

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Entre as campanhas que sempre chamam a atenção em mega eventos está a da Coca-Cola. Desta vez, a marca de refrigerante escalou o cantor Luan Santana que arriscou gravar sua primeira música em inglês. O nome da canção é “Taste the Feeling”. Veja aqui (http://migre.me/umyyY)

 

 

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A norte americana Katy Perry também gravou uma canção nesta semana para o evento esportivo. A faixa será utilizada na abertura das transmissões dos jogos da rede de TV CBS. O link do vídeo está aqui (http://migre.me/umyBX)

 

A coluna Sala de Música está de olho!!!

COLETÂNEA COM PRIMEIROS SINGLES DE AFRIKA BAMBAATAA COMPLETA 30 ANOS

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O clássico “Planet Rock: The Album” do DJ e produtor Afrika Bambaataa (Kevin Donovan) e seu grupo Soulsonic Force, está completando 30 anos.

 

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O repertório do álbum, que tem como faixa principal a canção de abertura ” Planet Rock “, é formado por uma coleção de sete singles lançados anteriormente pelo DJ.

 

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A versão original da faixa de sete minutos e 31 segundos foi lançada, em 1982, num vinil de 12 polegadas pela gravadora Tommy Boy, tornando-se rapidamente uma sensação no underground nos Estados Unidos, Canadá e Reino Unido.

 

O impacto da música foi decisivo para impulsionar a dança de rua ou o breakdance, entre outros elementos da cultura hip hop (DJs, MCs, grafiteiros, moda de rua, os dancarinos B.boys e as B.Girls, etc.).

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Simultaneamente, o single também tornou-se um marco para a música eletrônica e os subgêneros techno, house e trance, gerando um efeito que ecoou de diversas maneiras pelo mundo, inclusive no Brasil, lançando as bases do miami bass, freestyle, ritmos fundamentais para a gestação do funk carioca nos anos 1990.

 

“Planet Rock” contou com a produção de Arthur Baker baseada em conceitos musicais avançados para a época de grupos como o alemão Kraftwerk, o japonês Yellow Magic Orchestra e o inglês Babe Ruth.

 

A letra do MC The Globe, do Soulsonic, faz um chamado à dança (“Party people, can y’all get funky?”) e um apelo à “socialização” das pistas, enquanto outro single histórico, “Rapper’s delight” da Sugarhill Gang, lançado em 1979, já havia se tornado o primeiro RAP da História. Até então, os raps eram produzidos sobre as batidas da disco music ou de funks tradicionais, portanto sem uma batida original.

 

A estreia de Bambaataa na Tommy Boy, em 1981, foi com o single “Jazzy sensation”, ouça aqui (http://migre.me/ubRJf), criado na base de “Funky sensation”, da cantora disco Gwen McCrae, ouça no link (http://migre.me/ubRKa), mas para o próximo trabalho ele precisava criar algo novo.

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Como era muito ligado aos movimentos da nova geração de MCs, o DJ e produtor sabia que era necessário inovar.

 

Bambaataa, o produtor Baker e o tecladista John Robie gravaram a melodia da canção “Trans-Europe express” de Kraftwerk e reproduziram partes da faixa “Numbers” do grupo alemão apoiados por uma bateria eletrônica, que era a grande novidade tecnológica para a época, programada para reproduzir a nova batida de “Planet rock”. Quando o som daquele equipamento chegou às pistas da dança ninguém resistiu.

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Aqui no Brasil, a música começou a rodar nas pistas em 1985, lançada na coletânea dupla “Greatest Hits”, apresentada em vinil pela Tommy Boy causando a mesma comoção nos bailes de subúrbio do Rio e em outras pistas pelo país.

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A música “Planet Rock” foi incluída em diversas listas das melhores de todos os tempos e o vinil single de 12 polegadas, além de ter se tornado o primeiro do formato a receber certificação ouro, também foi incluído nas listas dos melhores discos de todos os tempo, entre elas, no famoso livro “1001 Albums You Must Hear Before You Die”, elaborado por 90 jornalistas e críticos musicais de todo o mundo, organizado por Robert Dimery.

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Bambaataa, natural do Bronx, Nova York (EUA), ao lado dos produtores já citados, criou uma técnica inovadora para compor e conduzir sua música ao vivo.

 

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O DJ também é o fundador da Organização não Governamental “Zulu Nation” que tem como princípios as bases ideológicas do hip hop: paz, amor, união e diversão. A ONG já realizou palestras, aulas e eventos culturais ao redor do mundo para orientar os jovens de periferias envolvidos em gangues e levantar fundos para campanhas Anti-Apartheid (Anti-Racista).

 

Uma das canções de Bambaataa, a faixa “Peace, Love & Unity”, composta em parceria com James Brown, destacam estes elementos. Esse foi um dos primeiros trabalhos do pai do funk depois que Brown foi libertado após cumprir pena. A relação dos dois ficou muito próxima depois que o DJ líderou o “Movimento Libertem James Brown”. Veja o vídeo da faixa que registra o encontro dos dois artistas  (http://migre.me/ubxnl)

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Sem dúvida este encontro foi muito significativo na carreira do DJ, mas ao longo de sua carreira ele teve ainda outros momentos que se destacaram nas pistas, nas rádios e nas listas de mais vendidos em várias partes do mundo.

 

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Um destes momentos aconteceu, em 1984, marcou uma união até então improvável entre o DJ e produtor com John “Johnny Rotten” Lydon (ex-vocalista do grupo Sex Pistols) na canção “World Destrucion”, um grito de protesto que uniu EUA e Inglaterra contra a política externa americana de Ronald Reagen. A faixa foi lançada em um single que bombou em ambientes de hip hop e alternativos. Ouça e veja o videoclipe (http://migre.me/uc3ak).

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Em 1988, outra parceria do americano, desta vez com os britânicos da banda de reggae pop UB 40, resultou na divertida faixa “Reckless” lançada em EP vinil de 12″ em cinco versões. A banda UB40 popularizou ritmos jamaicanos entre os ingleses brancos de classe operária com letras de forte apelo político-social. O video da canção também teve destaque na programação da MTV e de outras emissoras. Veja aqui (http://migre.me/uc3xB).

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Afrika Bambaataa & Family – Reckless (Maxi 45 rpm)

 

Track List

01 – Mind Body & Soul (7” Version)
02 – Reckless (7” Version)
03 – Reckless (The Fon Force Remix)
04 – Reckless (The Soca Chant Zouk Mix)
05 – Reckless (Vocal Wildstyle Mix)

 

Celebre Afrika Bambaataa sem moderação!!!

 

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Planet Rock: The Album

Track listing

1. “Planet Rock” 7:31
2. “Looking for the Perfect Beat” 6:51
3. “Renegades of Funk” 6:45
4. “Frantic Situation” (Frantic Mix) (featuring Melle Mel) 5:07
5. “Who You Funkin’ With?” 6:23
6. “Go-Go Pop” (featuring Trouble Funk) 6:00
7. “They Made a Mistake”

 

Veja o video do single do clássico “Planet Rock” (http://migre.me/ubxMg)

A CARREIRA DE DAVID BOWIE NAS TELAS, NO TEATRO E EM TRILHAS SONORAS

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Neste post sobre o cantor e compositor David Bowie eu destaco as atividades do artista no cinema, em videos promocionais, turnês, especiais de tv e no teatro.

 

No que diz respeito ao registro de shows o critério foi selecionar os principais em termos de popularidade e outras raridades.

 

É importante dizer que existem outros registros de turnês e shows mas achei importante dar mais espaço para o trabalho do artista como ator nas produções cinematográficas

 

Não incluí neste espaço os trabalhos de Bowie como produtor de filmes.

 

Formação

 

Formado no teatro de avant-garde e mímica com Lindsay Kemp, Bowie sempre demonstrou cuidado e bom gosto nas escolhas cinematográficas conquistando quase sempre críticas positivas em produções que se tornaram clássicos na telona.

 

Dessa maneira, assim como na música, ele também se tornou um “Camaleão do cinema”, pois soube construir uma estreita relação com a sétima arte por meio de um consistente processo de composição de seus personagens.

 

Antes da fama

 

1967 –  “Pierrot in Turquoise”.

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Com apenas 20 anos, ainda como artista amador, interpretou o papel de Cloud na produção teatral “Pierrot in Turquoise” de Lindsay Kemp transformada na produção televisiva “Looking Glass Murders”, em 1970.

 

 

1969 – Promocional: “David Bowie: Love You til Tuesday”.

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A assessoria do cantor lançou a produção “Love You til Tuesday” para promover as músicas de seu primeiro repertório. Esta é uma das raridades que está entre os ítens preferidos dos colecionadores. (39min). Veja o trailer divulgado na época (http://migre.me/tJ55f)

 

 

1969 – “Os Soldados Virgens (The Virgin Soldiers)”.

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É o ano que marca a estreia do artista no cinema quando ele fez uma participação na adaptação do romance “Os Soldados Virgens (The Virgin Soldiers)” de Leslie Thomas com direção de John Dexter. (96min).

 

 

1969 – “The Image”.

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No curta metragem “The Image”, produzido em branco e preto, dirigido por Michael Armstrong, o ator apareceu como um garoto fantasma que surge de uma pintura de um artista para assombar seu criador. (14min).

 

A fase como artista famoso

 

1976 – “O Homem que Caiu na Terra (The Man Who Fell to Earth)”.

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No auge do sucesso nos palcos – como o extraterrestre Ziggy Stardust – o Camaleão apareceu na pele de outro alienígena em “O Homem que Caiu na Terra (The Man Who Fell to Earth)” dirigido por Nicolas Roeg. (120min).

 

 

1979 – Documentário “David Bowie”.

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“David Bowie”, de D.A. Pennebaker (Monterey Pop Festival). É um registro ainda inédito do cantor David Bowie. As imagens mostram um show do cantor na fase da persona Thin White Duke. Os aúdios do concerto foram lançados no LP duplo: “Stage”.

 

 

1979 – “Apenas um Gigolô (David Bowie is… Just a Gigolo)”.

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Interpretou o papel principal em “Apenas um Gigolô (Just a Gigolo)”, uma co-produção anglo-alemã dirigida por David Hemmings. O roteiro narra as aventuras de Paul von Pryzgodski, um oficial que retorna da Primeira Guerra Mundial e é descoberto por uma Baronesa (Marlene Dietrich) dona de um bordel. (98min).

 

 

1980/1981 – “O Homem Elefante (The Elephant Man)”.

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Bowie consegue chamar a atenção da crítica teatral no papel principal de “O Homem Elefante (The Elephant Man)”, em uma produção da Broadway.

 

 

1981 – “Eu, Christiane F., 13 Anos, Drogada e Prostituída (Christiane F. – Wir Kinder vom Bahnhof Zoo)”.

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No filme alemão “Eu, Christiane F., 13 Anos, Drogada e Prostituída (Christiane F. – Wir Kinder vom Bahnhof Zoo)” de 1981, baseado no livro homônimo dos jornalistas Kai Hermann e Horst Hieck, Bowie faz uma aparição durante um show na Alemanha. A trilha sonora conta com algumas faixas dos álbuns da “Trilogia de Berlim” destacada neste blog. (138min).

 

 

1981 – “BAAL”.

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Durante o período em que viveu na Alemanha para se recuperar do vício em drogas David Bowie teve contato com a obra de Eugen Bertholt Friedrich Brecht, um dos principais dramaturgos e poetas do período nazista. Brecht é o autor da peça “Bertold Brecht’s BAAL” (1918). Ao retornar para o Reino Unido, Bowie conseguiu um contrato com a BBC para filmar sua versão para o texto. No espetáculo, Bowie faz o papel principal de um tocador de banjo. Como complemento ao lançamento na TV, o músico/ator lançou um EP com as canções da peça entitulado “David Bowie in Berthold Brecht’s BAAL”.

 

 

1982 – “Ziggy Stardust And The Spiders From Mars”.

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Registro do último e famoso show “Ziggy Stardust And The Spiders From Mars” no dia 03 de julho de 1973 no Hammersmith Odeon em Londres. (90 min).

 

 

1983 – “David Bowie: The Serious Moonlight Tour”.

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Registro da turnê “Serious Moonlight” no auge de sua fase pop devido ao sucesso do álbum “Let’s Dance”. (87min).

 

 

1983 – “O Pirata da Barba Amarela (Yellowbeard)”.

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Participou de uma cena da comédia “O Pirata da Barba Amarela (Yellowbeard)” criada pelo Monty Python, sobre a busca de um cobiçado tesouro. Direção: Mel Damski. (96min).

 

 

1983 – “Fome de Viver (The Hunger)”.

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Fez o vampiro John Blaylock ao lado de Catherine Denouve e Susan Sarandon em “Fome de Viver (The Hunger)”, de Tony Scott. (100min).

 

 

1983 – “Furyo, Em Nome da Honra (Merry Christmas, Mr. Lawrence)”.

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Em “Furyo, Em Nome da Honra (Merry Christmas, Mr. Lawrence)” ele vive um oficial aprisionado pelos japoneses durante a Segunda Guerra. O músico Ryuichi Sakamoto atuou como o comandante do campo de prisioneiros que começa a se prejudicar pelos comportamentos bizarros do personagem Major Jack Celliers, vivido pelo cantor. É considerado o melhor papel do ator David Bowie. (118min).

 

 

1984 – “David Bowie: Jazzin for the Blue Jean”.

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No curta-metragem “Jazzin for the Blue Jean” produzido para promover o álbum “Tonight”, com direção de Julien Temple, Bowie interpreta papeis simultâneos. Vic, um rapaz que tenta conquistar a atenção de uma bela garota e o astro pop Screaming Lord Byron. A produção foi agraciada com um Grammy na categoria “Melhor Video Musical”. (20min).

 

 

1985 –  “Um Romance Muito Perigoso (Into the Night)”.

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Representou Colin Morris, assassino de aluguel no filme “Um Romance Muito Perigoso (Into the Night)”. Com direção de John Landis. (115min).

 

 

1986 – “Absolute Beginners”.

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No musical inglês “Absolute Beginners”, direção de Julien Temple, Bowie compôs a trilha sonora e fez uma participação com um papel que não agradou aos críticos. Filme baseado no romance de Colin Macinnes (1959). (118min).

 

 

1986 – “O Labirinto – A Magia do Tempo (Labyrinth)”.

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Viveu o andrógino rei Jareth dos duentes goblins, no clássico “O Labirinto – A Magia do Tempo (Labyrinth)”*, dirigido por Jim Henson. (101min).

*A produção ganhará uma sequência pela TriStar, que será produzida pela The Jim Henson Co., com roteiro de Nicole Perlman (Guardiões da Galáxia).

 

 

1987 – “David Bowie: Glass Spider”.

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Registro da turnê “Glass Spider”. (110 min).

 

 

1988 – “A Última Tentação de Cristo (The Last Temptation of Christ)”.

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Fez uma participação em “A Última Tentação de Cristo (The Last Temptation of Christ)”, de Martin Scorsese, interpretando Pôncio Pilatos na famosa sequência em que o prefeito da província da Judeia atua como juiz e lava as mãos no processo em que Jesus Cristo é condenado à morte. (164min).

 

 

1988 – “David Bowie: Day-in Day-out”.

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Entrevista do cantor para o documentário “Day In, Day Out” sobre as gravações do vídeo da música do álbum “Never Let Me Down” e imagens de arquivo. O músico destaca seu processo criatativo, entre outros assuntos. (18 min). Veja o video completo da canção (http://migre.me/tJuCP).

 

 

1991 – “Romance por interesse (The Linguini Incident)”.

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Na comédia romântica “Romance por interesse (The Linguini Incident)”, do diretor Richard Shepard, o artista atuou como um empregado de um restaurante que é o antagonista de Rosanna Arquette. A história é ambientada em Nova York e mostra como personagens tentam escapar da rotina da cidade. (105min).

 

 

1992 – “Twin Peaks – Os últimos dias de Laura Palmer (Twin Peaks: Fire Walk With Me)”.

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O cantor viveu o agente do FBI Phillip Jeffries no suspense “Twin Peaks – Os últimos dias de Laura Palmer (Twin Peaks: Fire Walk With Me)” de David Lynch. (135min).

 

1994 – Série de TV “The Buddha of Suburbia”.

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O músico compôs toda a trilha sonora (na foto 2, destaque para a capa da versão em CD da trilha sonora) da comédia televisiva “The Buddha of Suburbia”. A história ocorre em Londres, na década de setenta. Para ganhar um dinheiro extra, jovem começa a ensinar filosofia hindu sem entender nada do assunto e mesmo assim consegue alunos. (236 min).

 

 

1996 – “Basquiat, Traços de Uma Vida (Basquiat)”.

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Na cinebiografia “Basquiat, Traços de Uma Vida (Basquiat)”, do artista Jean-Michel Basquiat, Bowie interpreta Andy Warhol, um dos maiores nomes do movimento que ficou conhecido como pop art. (134min).

 

 

1997 – Documentário “Inspirations”.

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Com a direção de Michael Apted, David Bowie é um dos sete talentos em destaque no documentário “Inspirations”. Os outros são Tadao Ando, Dale Chihuly, Roy Lichtenstein, Louise Lecavalier, Edouard Lock e Nora Naranjo-Morse. (100min).

 

 

1998 – “Il Mio West”.

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Co-estrelou no filme “Il Mio West” de Giovanni Veronesi (lançado como Gunslinger’s Revenge em 2005) como o pistoleiro mais temido da região. O roteiro deste western clichê é baseado em livros de Vincenzo Pardini e Jodo Cartamigli. Bowie interpreta um bandido que aparece numa bucólica cidade e se envolve numa confusão entre um médico e outro fora da lei. Filmado nas montanhas italianas de Toscana. (95min).

 

 

1999 – “A Prisão do Amor (BUSTED)”.

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Em “A Prisão do Amor (BUSTED)”, com direção de Corey Feldman, David Bowie interpretou um dos gângsters que disputam o mesmo território. (97min).

 

 

2000 – “O Segredo de Mr. Rice (Mr. Rice’s Secret)”.

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Em “O Segredo de Mr. Rice (Mr. Rice’s Secret)”, que contou com a direção de Nicholas Kendall, Bowie interpretou o vizinho de um doente terminal de doze anos de idade. (113min).

 

 

2001 – “Zoolander”.

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Apareceu como ele mesmo na comédia “Zoolander (Zoolander)”, dirigida e estrelada por Ben Stiller. A produção satiriza o mundo da moda. (89min).

 

 

2006 – “O Grande Truque (The Prestige)”.

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Neste ano, o artista viveu o físico Nikola Tesla na produção “O Grande Truque (The Prestige)” dirigida por Christopher Nolan. O filme foi baseado no romance epistolar de Christopher Priest sobre a rivalidade entre dois ilusionistas no início do século XX. (130min).

 

 

2006 – “Arthur e os Minimoys (Arthur et les Minimoys)”.

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David Bowie emprestou a voz para o vilão Maltazard na animação “Arthur e os Minimoys (Arthur et les Minimoys)”. (103min).

 

 

2007 – “Bob Esponja: Calça Quadrada (SpongeBob SquarePants)”. Título original do episódio “Atlantis SquarePantis”.

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No desenho animado “Bob Esponja: Calça Quadrada (SpongeBob SquarePants)” no episódio “Atlantis SquarePantis,” deu voz ao personagem Lord Royal Highness. (45min).

 

 

2008 –  “Reação Colateral (August)”.

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David Bowie também atuou como ator coadjuvante no filme “Reação Colateral (August)”, dirigido por Austin Chick. (88min).

 

 

2015 – Série televisiva/título original “The Last Panthers”.

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Compôs a trilha sonora para a série europeia “The Last Panthers”, de 2015. Veja a vinheta de abertura com a música do cantor (http://migre.me/tJ2Sy).

 

Sobre um dos maiores artistas dos últimos tempos

 

Eu gostaria de reforçar a afirmação de inúmeros jornalistas ao redor do mundo de que a influência de David Bowie é única, não apenas na música, mas no cinema e no amplo aspecto sociológico.

 

Bowie levou aos palcos uma estética camaleônica típica da natureza humana na forma de uma linguagem artística adotada por jovens consumidores da cultura pop.

 

É como afirmou o biógrafo David Buckley:

 

“Bowie penetrou e modificou mais vidas do que qualquer outra figura comparável.”

 

Se por um lado sua influência no mundo da música é clara, entre artistas e bandas novas e antigas, não devemos esquecer da colaboração do músico sobre movimentos como a “libertação gay” dos anos 60 e 70 e a independência social para as gerações posteriores, além da constante renovação da estética artística ao redor do mundo.

 

Mas não é só isso.

 

Quando cruzamos nas ruas ou em ambientes fechados em festivais de artes com jovens andróginos ou não de caras pintadas, cabelos coloridos e roupas originais, eles podem não saber, mas são herdeiros diretos do britânico.

 

É desta maneira que o reconhecimento da qualidade e da potência da arte de David Bowie vai muito além das centenas de milhões de cópias de seus discos e filmes vendidos em escala global.

 

É o caso do ranking da prestigiada revista Rolling Stone publicado em 2004 o qual indicou o artista entre os “Maiores Artistas do Rock de Todos os Tempos”.

 

Nas artes, o sucesso comercial nem sempre é acompanhado de prestígio conquistado pelo reconhecimento artístico. Em raros casos alguns músicos, atores e artistas de outros segmentos conseguem unir qualidades que agregam mercado e respeito, porém, em casos mais raros ainda, outros profissionais geniais vão além das fronteiras dos rótulos e conceitos e se tornam ícones. David Bowie foi um deles. Transformou sua morte em arte. Sua última obra “Blackstar” não representou apenas a estrela negra comum nas lápides para marcar o nascimento, mas também o conceito da física que a define como uma energia ilimitada rápida o suficiente a um tempo infinito. A última e definitiva metamorfose do ‘eterno camaleão’.

 

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STATION TO STATION – 1976 – O DÉCIMO ÁLBUM DE DAVID BOWIE

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O álbjum “Station to Station” é o décimo trabalho de estúdio do cantor e compositor inglês David Bowie, lançado pela RCA, em 1976.

 

O trabalho é um registro da ótima fase artística do cantor logo após as gravações do longa “The Man Who Fell to Earth”, de Nicolas Roeg, mas foi um momento perigoso para o artista devido ao consumo excessivo de cocaína.

 

Sem dúvida trata-se do álbum mais experimental do artista. O trabalho é marcado por experimentações eletrônicas com o uso de sintetizadores e os chamados ‘ritmos de motorik’ baseados em artistas alemães como Kraftwerk e Neu! Desta forma “Station to Station” revela novos caminhos musicais trilhados pelo cantor depois do repertório baseado no funk e na soul music de “Young Americans” (veja o post anterior).

 

O repertório do álbum é muito rico em termos de referências passando pelo funk e baladas românticas com letras inspiradas por Nietzsche, Aleister Crowley, mitologia e religião – a fascinação nazista pela mitologia do Santo Graal e pela Kabbalah – provocando um choque entre ocultismo e Cristianismo na opinião de algumas interpretações, o que agradou em cheio os críticos, que condenaram a falta de conteúdio de “Young Americans”.

 

Robert Fripp, Brian Eno e David Bowie durante gravações de "Low".

Robert Fripp, Brian Eno e David Bowie durante gravações de “Low”.

Na verdade “Station to Station” antecipou a próxima fase do Camaleão, que ficou conhecida como ‘trilogia de Berlim’ (Low, 1977, Heroes, 1978, e Lodger, 1979) com a colaboração do produtor Brian Eno. Bowie e Eno confirmaram o sentido de continuação entre as obras em entrevistas.

 

Em “Station to Station” o cantor apresentou sua última persona, Thin White Duke, um personagem sóbrio e enigmático, considerado pelo músico de ‘desagradável’. Mas Bowie, estimulado pelo diretor Nicolas Roeg, também incorporou ao seu ambiente artístico características do personagem Thomas Jerome Newton, do longa já citado, como é possível observar na capa do álbum.

 

“Station to Station” foi um grande sucesso comercial nos Estados Unidos, chegou ao 3º lugar nas paradas e permaneceu, entre os mais vendidos, durante 32 semanas. No Reino Unido, foi destaque nas paradas por 17 semanas, conquistando a quinta posição.

 

As gravações ocorreram Los Angeles, entre os meses de outubro e novembro de 1975, antes do músico iniciar um processo de composição para as músicas da trilha sonora do filme “The Man Who Fell to Earth”, porém o projeto foi engavetado por motivo de desentendimentos entre o cantor e setores da gravadora e da produção do filme.

 

Tony Visconti, foi o produtor principal do álbum, além da colaboração de Brian Eno. O produtor também foi responsável pela montagem do grupo, que acompanharia Bowie pelo resto da década, formado pelo baixista George Murray, Dennis Davis, baterista que atuara no “Young Americans” e o guitarrista Carlos Alomar.

 

A capa

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A foto da capa frontal mostra uma cena do longa “The Man Who Fell to Earth” em preto e branco com Bowie na pele do personagem Thomas Jerome Newton.

 

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A versão lançada nos anos 90 pela Rykodisc incluiu a versão colorida rejeitada originalmente pelo cantor.

 

A turnê

O cantor em Berlim durante a Isolar Tour, 1976.

O cantor em Berlim durante a Isolar Tour, 1976.

Depois de abandonar a trilha sonora do filme, Bowie partiu para a estrada para divulgar as novas músicas.

 

A Isolar Tour começou em 2 de fevereiro de 1976 com a execução original da canção “Radioaktivität” do Kraftwerk, além da projeção de imagens do filme surrealista “Un Chien Andalou”, de Luis Buñuel e Salvador Dali.

 

No palco, Bowie surgia caracterizado, vestindo o colete habitual do Duque e calças formais pretas, um maço de cigarros no bolso, transitando entre cortinas iluminadas por refletores de luz branca. A encenação deu origem ao apelido “Turnê da Luz Branca”.

 

O músico considerou o roteiro do show, baseado em elementos do cinema expressionista alemão, como o mais bem sucedido de sua carreira.

 

Durante o período que estava na estrada Bowie se envolveu numa polêmica ao ser acusado de nazista.

 

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Em abril de 1976, o cantor foi detido por autoridades aduaneiras na Europa Oriental pela posse de memorabilia nazi, entre outras acusações de ser autor de declarações facistas. No mesmo ano, pouco antes do fim da turnê, ao chegar numa Mercedes-Benz o músico teria feito uma saudação nazista no episódio que ficou conhecido como ‘Incidente da Estação Victoria’ em Londres. A ação foi registrada por um fotógrafo e publicada na NME. O cantor negou o gesto e alegou que estava acenando.

 

Tempos depois, o músico se arrependeu publicamente culpando a atitude ao seu vício em cocaína.

 

As versões de Station To Station

 

Faixas originais – 1976

 

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02.”Golden Years”, a primeira faixa gravada para o álbum apresenta influência do funk e do soul de “Young Americans”. Bowie disse que foi rejeitada por Elvis Presley, enquanto Angela Bowie, sua esposa na época, alega que a canção foi escrita para ela. O single entrou no Top 10 nos dois lados do Atlântico, mas raramente foi tocada em apresentações ao vivo depois da turnê. (http://migre.me/tv8hA)

 

03.”Word on a Wing”

 

04.”TVC 15″

 

05.”Stay”, é outra faixa baseada no ritmo funk com letra inspirada por um romantismo espúrio do personagem Duque. (http://migre.me/tv8Ma)

 

06.”Wild Is the Wind” (Ned Washington, Dimitri Tiomkin), a única cover do álbum. É famosa por ser muito elogiada pela crítica que considera uma das melhores performances vocais da carreira de Bowie. O músico decidiu regravar a canção depois que ouviu Nina Simone interpretá-la no álbum “Wild Is the Wind”, de 1966. Ouça o áudio original (http://migre.me/tv95z) e veja a versão editada de 1981 para o vídeo (http://migre.me/tv96K).

 

Além da edição original, o álbum foi relançado várias vezes em CD físico e download:

 

– pela RCA, em 1985, com arte da capa original em preto-e-branco.

 

– pela Rykodisc, em 1991, com duas faixas bônus gravadas em 23 de março de 1976 no Nassau Coliseum, Uniondale, Nova Iorque.

 

“Word on a Wing” (ao vivo)

“Stay” (ao vivo)

 

– pela EMI, em 1999, com som remasterizado e sem faixas bônus.

 

– pela EMI japonesa, em 2007, com arte de capa original.

 

– em 2010, o álbum ganhou uma edição de luxo com áudio Dolby Digital, dois CDs da apresentação no Nassau Coliseum de 1976, um livreto de 16 páginas e três photocards e a edição de download digital inclui o mesmo conteúdo de áudio e uma faixa bônus.

 

CD 1

 

“Station to Station”
“Golden Years”
“Word on a Wing”
“TVC 15”
“Stay”
“Wild Is the Wind”

 

CD 2 & 3: Live Nassau Coliseum ’76

 

“Station to Station”
“Suffragette City”
“Fame”
“Word on a Wing”
“Stay”
“Waiting for the Man”
“Queen Bitch”
“Life on Mars?”
“Five Years”
“Panic in Detroit”
“Changes”
“TVC 15”
“Diamond Dogs”
“Rebel Rebel”
“The Jean Genie”

 

Faixa bônus oferecida a versão download

 

“Panic in Detroit” (Versão inédita, na íntegra, com solo de bateria completo), ouça aqui (http://migre.me/tvGfi)

 

O filme

David Bowie durante as filmagens do longa "The Man Who Fell to Earth", 1976.

David Bowie durante as filmagens do longa “The Man Who Fell to Earth”, 1976.

O longa britânico “The Man Who Fell to Earth”, em português “O homem que caiu na Terra”, de 1976, foi filmado no Novo México com direção de Nicolas Roeg.

 

O enredo, baseado no romance de Walter Tevis, conta a história do humanóide Thomas Jerome Newton que fica rico entre os humanos ao vender tecnologia de ponta aos humanos.

 

O elenco conta com o cantor David Bowie, Rip Torn, Bernie Casey e Candy Clark.

 

Em 1987 foi realizada uma refilmagem para a tv americana.

PIN UPS – 1973 – O SÉTIMO ÁLBUM DE DAVID BOWIE

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O sétimo disco de David Bowie intitulado “Pin Ups”, lançado em outubro de 1973, demorou um pouco para ser entendido pelos seguidores do músico por se tratar de um álbum de covers.

 

Foi considerado em alguns momentos da história como uma anomalia na discografia do músico mas hoje é considerado um trabalho de transição para a carreira do músico e uma despedida da banda “The Spiders From Mars” desfeita com a saída de Mick Woodmansey substituído na bateria por Aynsley Dunbar.

 

David Bowie teria pensado no repertório para apresentar aos americanos músicas conhecidas pelos ouvintes britânicos, no entanto, ele teria desistido do projeto com novos planos para o lançamento duas coletâneas de músicas dos anos 1960, sendo a segunda composta por canções americanas, mas nunca foi gravada no formato de um álbum.

 

“Pin Ups” foi muito bem recebido pelos fãs e permaneceu inicialmente por 21 semanas nas paradas britânicas voltando novamente aos charts em pelo menos outras duas oportunidades em 1983 e 1990.

 

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O destaque da foto da capa vai para a modelo Twiggy com Bowie ambos clicados pelo empresário Justin de Villeneuve. A sessão foi realizada em Paris, para a revista Vogue, mas, Bowie decidiu por usá-la na arte do disco.

 

Confira alguns destaques das músicas do álbum e os responsáveis pelas gravações originais de cada canção:

 

1. “Rosalyn” (gravação original por The Pretty Things)

 

2. “Here Comes the Night” (gravado por Them)

 

3. “I Wish You Would” (The Yardbirds)

 

4. “See Emily Play” (Pink Floyd) foi o segundo single lançado pela banda britânica de rock psicodélico Pink Floyd, em 1967, e curiosamente nunca foi incluída em nenhum álbum de estúdio da banda britânica. Ouça a versão original (http://migre.me/tcble) e a versão de Bowie (http://migre.me/tcblW)

 

5. “Everything’s Alright” (The Mojos)

 

6. “I Can’t Explain” (The Who)

 

7. “Friday on My Mind” (The Easybeats) canção da banda australiana de rock n’roll e blues The Easybeats (http://migre.me/tcbyr) foi considerada a melhor canção australiana de todos os tempos. Ouça a versão de Bowie (http://migre.me/tcbEC)

 

8. “Sorrow” (The Merseys)

 

9. “Don’t Bring Me Down” (The Pretty Things)

 

10. “Shapes of Things” (The Yardbirds)

 

11. “Anyway, Anyhow, Anywhere” (The Who)

 

12. “Where Have All the Good Times Gone” (The Kinks)

 

Faixas Extras

 

Algumas faixas extras se tornaram conhecidas dos fãs depois do lançamento oficial de “Pin Ups” incluídas em edições do álbum lançadas em outras oportunidades.

 

“Growin’ Up” de Bruce Springsteen (http://migre.me/tcbO9) ganhou uma versão do Camaleão durante a primeira sessão de “Diamond Dogs”, ouça o resultado (http://migre.me/tcbQF)

 

Outra faixa incluída em edições posteriores do “Pin Ups” foi a canção “Port of Amsterdam”, orignalmente lançada como Lado B do single “Sorrow” (http://migre.me/tcAiz). A música é de autoria do cantor e compositor belga Jacques Brel, ouça aqui (http://migre.me/tcc2n) a interpreação do autor do clássico “Ne me quitte pa”.

 

Faixa quase perdida

 

O cantor gravou uma versão de “White Light/White Heart”, do The Velvet Underground, durante as sessões de “Pin Ups”, porém nunca foi lançada por ele. David Bowie presenteou Mick Ronson (Spiders from Mars) com a faixa para seu álbum solo “Play Don’t Worry” lançado em 1975.

 

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Ouça aqui a raridade (http://migre.me/tccoS) e veja a performance da faixa ao vivo (http://migre.me/tcArm) com Bowie e Ronson.

 

Continua…

ALADDIN SANE – 1973 – O SEXTO ÁLBUM DE DAVID BOWIE

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O sexto álbum de David Bowie “Aladdin Sane” foi lançado em 1973 e dividiu opiniões de críticos e fãs mas, apesar de polêmico, tornou-se um dos melhores álbuns de todos os tempos segundo algumas publicações especializadas.

 

O nome também é interpretado como um trocadilho com “A Lad Insane” (Um Rapaz Insano).

 

Com a morte de Ziggy Stardust encenada em pleno palco, o título do álbum tem relação com um novo personagem, o que não deixa de ser em parte um auto-retrato da nova fase de rock star consagrado devido ao sucesso do projeto anterior.

 

As novas faixas do álbum foram inspiradas em observações do músico durante sua passagem pelos EUA durante o ano de 1972 e, segundo estudiosos da obra do Camaleão, revelam um fascínio do músico pela América.

 

Detalhes revelados pelo autor por meio de entrevistas destacaram que o repertório foi construído entre sentimentos de querer estar no palco e não querer estar na estrada com pessoas estranhas.

 

O raio pintado no rosto do artista na fotografia principal da capa original representa a dualidade de seus sentimentos.

 

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A famosa fotografia foi tirada por Brian Duffy mostra o artista sem camisa, cabelos tingidos de vermelho.

 

‘Alladin Sane’ foi o mais bem sucedido álbum em termos comerciais lançado pelo cantor até então. Alcançou o topo da parada britânica e chegou ao n°17 nos EUA com mais de 4,5 milhões de cópias vendidas em todo o mundo.

 

Com o grande sucesso do álbum Bowie decidiu tocar quase todas as faixas do álbum durante a turnê 1972/73, exceto “Lady Grinnning Soul” e a gravadora aproveitou as gravações dos shows para lançar as versões ao vivo, com exceção de “The Prettiest Star” e “Lady Grinning Soul”, em vários discos posteriores.

 

O single “The Jean Genie” foi a única música deste repertório que Bowie sempre tocou em todas as suas turnês até o fim de sua carreira.

 

A capa

 

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A capa do álbum Aladdin Sane é uma das mais lembradas e influentes entre todas lançadas pelo músico.

 

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A imagem é tão marcante que até hoje é reproduzida em uma infinidade de acessórios como camisetas, canecas e até fantasias como vimos durante o carnaval brasileiro e em outras partes do mundo em simultâneas homneagens póstumas realizadas neste ano.

 

Produção

 

A produção do disco revela um som mais pesado do que o trabalho anterior e várias curiosidades sobre as mixagens realizadas nos Trident Studios, em Londres, entre as folgas da turnê americana. Existem diversas versões alternativas lançadas posteriormente em edições especiais.

 

Há faixas com clara influência do estilo rock and roll à la Rolling Stones. Para constatar isso basta ouvir a faixa de abertura “Watch That Man”, além da regravação de “Let’s Spend the Night Together” em uma versão mais pesada que a original, além de outras influências do próprio estilo de David Bowie.

 

Os músicos que participaram das gravações do álbum foram:

 

David Bowie – guitarra, teclado, saxofone, voz
Mick Ronson – guitarra, piano, voz
Trevor Bolder – baixo
Mick “Woody” Woodmansey – bateria

 

O repertório

 

Antes do lançamento oficial do álbum duas faixas foram enviadas às rádios.

 

Confira algumas canções com links em destaque:

 

1. “Watch That Man”, rockão do ‘bão’ estilo Stones, ouça aqui (http://migre.me/ta5Ru)

2. “Aladdin Sane”

3. “Drive-In Saturday”, a hilária letra fala de um futuro em que as pessoas deveriam reaprender a fazer sexo assistindo pornôs antigos (http://migre.me/ta5qY)

4. “Panic in Detroit”

5. “Cracked Actor”

6. “Time” se tornou um terceiro single nos EUA (http://migre.me/ta5x5)

7. “The Prettiest Star”

8. “Let’s Spend the Night Together” (Mick Jagger, Keith Richards), a versão da música dos Rolling Stones também se tornou single. Ouça e a versão original (http://migre.me/ta5mm) e a versão ao vivo (http://migre.me/ta5jP)

9. “The Jean Genie”, também lançada como single, foi gravada no final de 1972 nos estúdios RCA em Nova Iorque. Remete ao estilo sonoro do Iggy Pop, veja o clipe oficial (http://migre.me/ta5gl)

10. “Lady Grinning Soul”

 

Continua…

PHARRELL WILLIAMS CHEGA AO GRAMMY E AO OSCAR AO MESMO TEMPO

O produtor e cantor Pharrell Williams é a nova estrela masculina de destaque na música pop no meio de uma indústria de DIVAS que dá sinais de esgotamento.

Nem o galã Justin Timberlake atingiu tamanha popularidade e atenção da imprensa nos últimos meses como este americano de 40 anos, natural de Virginia Beach.

Pharrell está em seu momento de glória, colhendo os frutos de um produtivo trabalho ao lado do primeiro time da música que movimenta milhões de dólares e nem por isso carece de qualidade artística.

Como produtor ele já atuou com Madonna, Justin Timberlake, Shakira, Britney Spears e Snoop Dogg só para citar os mais conhecidos no Brasil.

Em trabalhos pessoais desenvolve parceria com Chad Hugo no projeto em forma de duo chamado The Neptunes e ainda atua como cantor e baterista em um conceito de trio no N E R D, que conta com Shay Haley, além do colega Chad.

Pela qualidade das obras que produz já recebeu cerca de 10 indicações ao Grammy, o principal prêmio da música em todo o mundo.

Em carreira solo desde 2005, Pharrel apresenta um repertório híbrido entre as sonoridades que variam do RAP ao R&B.

Na festa do Grammy deste ano ele concorre discretamente com ele próprio nas categorias Gravação do Ano e Colaboração Grupo/Duo Pop por dois trabalhos ao lado do duo Daft Punk no single Get Lucky e ao lado de T.I. e Robin Thicke em Blurred Lines.

O sucesso Get Lucky foi um dos maiores hits do ano passado e chamou a atenção de todos pela qualidade da produção e pela participação do guitarrista Nile Rodgers da banda veterana Chic. A faixa do elogiado álbum do duo francês entrou na lista dos melhores discos de 2013 em várias publicações especializadas em todo o mundo.

Além disso, ele também se destacou recentemente ao anunciar o lançamento do primeiro videoclipe com 24 horas de duração para a divulgação do single Happy, música que recebeu uma indicação ao Oscar de 2014 por Melhor Canção Original composta para a trilha sonora do filme “Meu Malvado Favorito 2”.

O nome do ‘hit maker’ também apareceu recentemente no meio de uma disputa envolve a família do falecido cantor Marvin Gaye, associada à gravadora Sony, que tentou proibir a execução pública do mega sucesso Blurred Line, de Robin Thicke (Pharrell Williams e T.I são co-autores da canção), lançado pela gravadora EMI. Os representantes dos familiares de Gaye alegam que a canção é um plágio da faixa Got To Give It UP.

Ele subirá ao palco do Grammy em um dos números mais aguardados da festa que acontece no próximo domingo ao lado dos colegas do Daft Punk, do guitarrista Nile Rodgers e Stevie Wonder.

Confira os trabalhos do produtor:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Happy do filme Meu Malvado Favorito 2 – http://www.youtube.com/watch?v=y6Sxv-sUYtM

 

Blurred Line com Robin Thicke e T.I. – http://www.youtube.com/watch?v=yyDUC1LUXSU

 

Get Lucky com Daft Punk e Nile Rodgers – http://www.youtube.com/watch?v=zX9BBgBmJ9U

 

Give It 2 Me com Madonna – http://www.youtube.com/watch?v=aQRLSBUNupg

O NOVO ÁLBUM DO “EARTH, WIND AND FIRE”

Verdine White, Philip Bailey e Ralph Johnson

Saiu hoje o álbum “Now, Then & Forever”, o primeiro do trio Philip Bailey, Verdine White e Ralph Johnson desde 2005.

 

O novo trabalho mantém a sonoridade clássica da banda graças aos talentos de outros colaboradores como Larry Dunn e Maurice White (aposentado dos palcos desde 1996, depois de ser diagnosticado com mal de Parkinson, mas ainda atuando como produtor) além de uma longa lista de compositores envolvidos com o repertório do álbum.

 

Os destaques vão para “Dance Floor” e “Night of My Life”, entre outros bons momentos do disco.

 

O Earth, Wind & Fire é um dos mais importantes nomes da música pop.

 

A banda foi fundada em 1969 e tornou-se conhecida em todo mundo pela perfeita mistura de estilos como Funk, R&B, Disco Music e Soul.

 

O novo álbum "Now, Then & Forever" foi lançado nesta terça 10/09/2013

Em 15 de setembro de 1995, Earth, Wind & Fire foi homenageado com uma estrela na Calçada da Fama de Hollywood, além de ser incluída no Hall da Fama do Rock ‘n’ Roll no ano 2000, entre outras inúmeras honrarias.

 

Em toda a carreira o Earth, Wind & Fire vendeu mais de 80 milhões de discos, ganhou 40 Music American Awards, 7 Grammys, além de 22 indicações ao mesmo prêmio.

 

Confira no link o clipe da faixa abertura “Sign On” do novo álbum http://www.youtube.com/watch?v=qOhK9F53PDw