PARTE 2 – OS ÁLBUNS DE JAZZ INDICADOS AO GRAMMY 2017

Aqui está a segunda parte com todos os discos de jazz indicados ao Grammy 2017 – a entrega dos prêmios será realizada no dia 12 de fevereiro, em Los Angeles – que foram comentados durante a semana na coluna Sala de Música.

 

A categoria Best Album Jazz Vocal valoriza o desempenho individual de grandes cantores, confira:

 

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Na segunda-feira o destaque foi para o sensacional SOUND OF RED da cantora René Marie da gravadora Motema.

 

Considerado por muitos como o melhor registro da cantora americana de 61 anos porque através do repertório de 11 músicas de autoria própria ela avança para novos horizontes musicais.

 

Sound Of Red é sobre sentimentos e a cantora deixa os ouvintes livres para interpretarem suas letras.

 

René Marie nasceu em Warrenton , Virginia , Estados Unidos, começou a carreira profissional aos 42 anos nos final dos anos 90.

 

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Na terça-feira, a coluna destacou UPWARD SPIRAL com o quarteto de Branford Marsalis e a participação especial do cantor Kurt Elling (gravadora Okeh).

 

A colaboração entre a banda de Branford Marsalis e o cantor convidado faz do disco um dos mais bem cotados neste formato.

 

Outro detalhe que chama a atenção é a primeira vez que Brandford Marsalis trabalha com um cantor convidado em todas as canções de um disco.

 

O processo criativo aqui também é de altíssima qualidade graças aos talentos individuais do pianista Joey Calderazzo, do baixista Eric Revis e do baterista Justin Faulkner que incui uma longa experiência e um natural  entrosamento e o resultado final das chamadas seções rítmicas.

 

Branford Marsalis é um dos cinco irmãos da família Marsalis, entre eles, Wynton Marsalis.

 

A herança musical está no DNA herdado dos pais, em especial, do pai, o famoso pianista Ellis Marsalis.

 

Branford iniciou a sua carreira profissional no início dos anos 80, muito bem acompanhado pelos músicos da Art Blakey’s Big Band.

 

UPWARD SPIRAL é um disco que encanta o ouvinte a cada edição.

 

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Na quinta-feira, eu comentei o terceiro álbum, entre os cinco indicados, TAKE ME TO THE ALLEY, do cantor e compositor Gregory Porter.

 

O repertório, que une soul, gospel e R&B segue a mesma linha de inspiração do músico baseada em momentos de autorreflexão, na família, no filho e no trabalho social da mãe, a pastora Ruth Porter.

 

Gregory Porter é um grande talento com uma voz de timbre marcante e sentimento à flor da pele.

 

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Nesta sexta-feira, a coluna destacou os dois últimos discos da série.

 

O primeiro deles HARLEM ON MY MIND da cantora Catherine Russell é um lançamento da gravadora ‘Jazz Village’.

 

A Catherine Russell é considerada uma autêntica cantora de jazz porque ela é de uma família tradicional, mas a carreira no meio musical da intérprete de 60 anos nem sempre foi dentro deste gênero.

 

A herança genética sempre esteve no DNA de Catherine. O pai já falecido, foi Luis Russell, diretor musical de Louis Armstrong e a mãe, a também falecida Carline Ray era profissional da música.

 

Este álbum indicado ao Grammy, Russell revisita canções clássicas associadas a grandes nomes que brilharam na época de ouro do jazz que bombava no bairro do Harlem, em Nova York,  como Ethel Waters, Billie Holiday e Bessie Smith. Não deixe de ouvir.

 

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E para fechar a segunda semana com os álbuns de jazz indicados ao Grammy na categoria ‘Best Jazz Vocal Album’ nós ouvimos a voz de Tierney Sutton pelo repertório do álbum The Sting Variations que lançado pela BFM Jazz.

 

Como o nome deixa claro, o repertório do álbum de Tierney Sutton revisita algumas das canções mais conhecidas do repertório do cantor e compositor Sting com roupagem do tipo soft jazz.

Tierney Sutton, de 53 anos, é natural de Nebraska e já recebeu várias indicações ao Grammy.

 

O primeiro álbum de Tierney foi lançado em 1998.

 

Por mais de 10 anos, ela foi professora no Departamento de Estudos de Jazz na Universidade da Carolina do Sul e em 2008, tornou-se o Presidente do Departamento Vocal na Academia Musical em Los Angeles , Pasadena, Califórnia, ou seja, ela conhece tudo e mais um pouco da arte de cantar.

 

As novas roupagens de sabor jazzístico trouxeram um novo refinamento para as músicas do cantor e compositor Sting.

Um comentário sobre “PARTE 2 – OS ÁLBUNS DE JAZZ INDICADOS AO GRAMMY 2017

  1. João, há algum tempo, no Sala de Música, você falou sobre um pianista de Jazz (se não me engano, ele se chama Alexander) de apenas 11 anos. Fiquei de pesquisar mas esqueci o nome do cara.

    Grato!

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